As habilidades de trato psicológico, familiar e social são formados a partir dos conceitos passados pela mãe. Estes, são cruciais na formação do ser humano.
A criança que cresce em um ambiente saudável, harmônico, onde as pessoas demonstram gratidão pela vida e satisfação pela realização das tarefas desenvolvem as mesmas características e responsabilidade pessoal.
Vivemos de relacionamentos e o primeiro exemplo que temos é o da nossa família. Logo, os padrões de condutas e normas que vivenciamos em casa serão experiências para os relacionamentos no mundo.
O desenvolvimento psíquico, emocional e social da criança então, será formado a partir das condições que a mãe lhe proporcionar.
No entanto, é preciso compreender que esta contribuição ocorre de maneira involuntária e inconsciente. Quanto mais amor, afeto, atenção, a criança recebe da mãe, maiores serão as possibilidades da criança se apropriar desta conduta e responder a estes estímulos. A mãe assim, contribuirá sem a pressão de ter que ensinar tais comportamentos. Ou seja, não o faz forçosamente e justamente por isso, a criança aprende.
Porém, quando a mãe nega à criança relações afetivas, nega o contato físico, além da criança ficar suscetível à doenças, crescerá sem esta habilidade fundamental para o desenvolvimento do ser humano.
Jean Piaget afirma que apesar da afetividade e da cognição serem de natureza diferentes, elas são inseparáveis. E que toda ação e pensamento comportam um aspecto cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspecto afetivo, representado por uma energética, que é a afetividade. Ele confere muita responsabilidade aos pais e professores, pois deles dependem em grande parte a estimulação que faz a estrutura mental da criança desenvolver-se de forma rica a flexível, ou pobre e rígida. O mesmo acontece com o desenvolvimento da emocionalidade.
Sendo assim, considerando que a família, sobretudo a mãe, ser o primeiro contato com a criança, é preciso que este seja um momento de muito amor e carinho para que as respostas sejam de igual sabedoria.
Foi o que também disse o Papa Francisco recentemente: “Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral”.
Embora o mundo exija da mãe pressa, resolução de muitas tarefas e também múltiplas responsabilidades, toda a família precisa auxiliar para que ela tenha tempo, habilidade e prazer em dar o máximo de atenção à criança, com muito afeto e contato físico.
Assim, teremos uma sociedade mais humana, justa, emocionalmente equilibrada e feliz.
Quem é Marli Andrade?
Marli Andrade é Psicanalista e Psicopedagoga, Doutoranda em Psicologia Social pela Universidade Argentina John Kennedy em Buenos Aires, defendendo a tese: “A influência da subjetividade nas interações profissionais”.
Autora de Literatura Infantojuvenil com o propósito de contribuir para que as crianças cresçam com equilíbrio emocional, autoestima e habilidades para interações intra e interpessoal tranquila e eficiente.
Escritora do livro “Primeiro você sonha, depois você dorme”, catalogado pela Câmara Nacional do Livro, sob o catálogo sistemático: Autoconhecimento, Comportamento social, Conduta de vida, Equilíbrio (Psicologia), Inconsciente, Realização pessoal, Relações interpessoais, Sonhos e Sucesso profissional.
Atua com palestras e treinamentos em instituições públicas e privadas, disponibilizando técnicas para que cada participante possa construir suas próprias estratégias para a gestão intra e interpessoal.
Psicanalista e Psicopedagoga
Doutoranda em Psicologia Social
Autora de Literatura Infanto Juvenil
Site: www.marliandrade.com.br