Minas Gerais tem 789 casos confirmados de zika em 2016, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (29) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O aumento significativo no número de registros – o órgão havia divulgado 10 confirmações na semana passada – se deve a uma mudança na maneira como são feitas as notificações da SES, seguindo definições do Ministério da Saúde.
“Uma vez que é confirmada a circulação de vírus em um local (nos municípios ou, em casos de municípios maiores, nos bairros), não é necessário realizar exames laboratoriais para a confirmação do diagnóstico da doença”, informou a secretaria.
Antes, as confirmações eram feitas apenas por laboratório. Destes 789 casos, 108 pacientes estão grávidas.
Também foram notificados 76 casos no protocolo de monitoramento da microcefalia. Dois casos foram confirmados e 30 estão sob investigação.
Dengue
Em uma semana, o número de casos prováveis de dengue em Minas Gerais neste ano subiu de 217.110 para 251.315. Já em 2015, foram registrados 196.555 casos. De acordo com a SES, 30 pessoas morreram este ano por causa da doença. O estado ainda possui 125 óbitos suspeitos da doença em investigação.
A cidade com maior quantidade de mortes confirmadas é Juiz de Fora, na Zona da Mata. O boletim epidemiológico da SES contabiliza oito óbitos em decorrência da dengue no município. Com seis mortes, Belo Horizonte está em segundo lugar.
Chikungunya
Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais totaliza oito confirmações em 2016.
Dois pacientes, que contraíram a doença em Santa Luzia e Contagem, morreram, e a SES investiga a suposta relação da chikungunya com os óbitos.
Do restante dos pacientes, um teria contraído a doença em Belo Horizonte e os outros cinco – moradores da capital, Santa Vitória, Limeira do Oeste, Nanuque e Água Comprida – teriam se infectado fora do estado. (G1 Minas)