Mais de 400 pequenas comunidades rurais esperam pelo serviço de água e esgoto.
Até o final do ano, 227 pequenas comunidades dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri deverão ser beneficiadas com fornecimento de água e outras 68 também passarão a contar com serviço de esgotamento sanitário. Isso representa 47% de um total de 488 comunidades incluídas em projeto da Copanor, subsidiária da Copasa que atua nessas duas regiões. As informações foram repassadas na noite desta quarta-feira (17/6/15) aos deputados da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) durante visita à sede da Copasa, em Belo Horizonte.
A visita dos parlamentares à Copasa teve por finalidade conhecer os planos, projetos e serviços previstos pela nova gestão da empresa estatal. Na ocasião, o diretor-presidente da Copanor, Alonso Reis da Silva, informou que, no momento, estão sendo executadas as obras da primeira etapa do projeto, segundo cronograma de convênio assinado entre a Copasa e o Governo do Estado, que prevê a liberação de R$ 50 milhões. Nessa primeira etapa, deverão ser concluídas 79 obras, segundo ele.
Fundo especial
Segundo os deputados presentes à reunião, também foi discutida a proposta de se criar um fundo especial para agilizar o cronograma de obras, que, por enquanto, estão sendo realizadas apenas com recursos do Tesouro do Estado.
Autor do requerimento para realização da visita, o deputado Carlos Pimenta (PDT) disse que, do ano passado pra cá, devido à falta de recursos, o ritmo das obras de saneamento na área da Copanor diminuiu bastante. Segundo ele, quase 100 obras, em fase de conclusão, estão paralisadas à espera da liberação de recursos. Por essa razão, tomou a iniciativa de propor a reunião para cobrar explicações da Copasa.
O presidente da comissão, deputado Gil Pereira (PP), explicou que essa foi uma primeira visita de cortesia à presidência da Copasa, com o objetivo de conhecer os planos e projetos da empresa e buscar soluções para agilizar as obras de saneamento no Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri.
Já o vice-presidente da comissão, deputado Bosco (PTdoB), declarou-se satisfeito com o resultado da reunião, reconhecendo a necessidade de conclusão das obras, mas também a dificuldade de execução nas pequenas comunidades rurais. Segundo ele, a obtenção de recursos é realmente o maior desafio para a Copanor, já que o trabalho nessas regiões carentes é altamente deficitário. “É uma operação, de custo elevado, daí a importância da constituição de um fundo especial para execução dessas obras”, frisou. (ALMG)
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