Camila Godoy, Guidson Andrade e Roberta Carolina retornaram no final de 2014 e início de 2015. Quatro estudantes continuam os estudos no Canadá e Estados Unidos.
Neste início de semestre (2015/01) o Campus São João Evangelista do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) recebeu de volta três dos sete estudantes dos cursos de Sistemas de Informação e Silvicultura que estavam no exterior pelo Programa Ciência Sem Fronteiras (CSF). Camila Godoy de Mattos, Guidson Coelho de Andrade e Roberta Caroline Rodrigues Silva estudaram 18 meses nos Estados Unidos, onde tiveram oportunidade de aprender a língua inglesa e aprimorar os conhecimentos na área da tecnologia.
O Ciência sem Fronteiras é um programa do Governo Federal que “busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico.”
Em publicação no portal institucional do IFMG, os estudantes relataram sobre a experiência no Programa. Segundo a aluna Camila Godoy a mobilidade acadêmica mudou a sua vida. “O programa ciências sem fronteiras mudou minha vida educacional e profissional. Fui muito bem acolhida por Concordia University Wisconsin na cidade de Mequon, Wisconsin. O método acadêmico de ensino dos Estados Unidos é muito diferente, e me levou empenhar ainda mais nos estudos foi primordial para adquirir conhecimento e boas notas. Um grande desafio é a língua, estar apto para entender as aulas acadêmicas requer muita prática. No início, tudo é estudo e aprendizagem, desde a escolha da alimentação até a tentativa de fazer amizades. Contudo, os professores americanos trabalham muito para que os alunos desenvolvessem o próprio perfil profissional através do desenvolvimento acadêmico, dedicando atenção especial para cada aluno. A metodologia de ensino é diferente, passamos mais tempo trabalhando fora da sala de aula em temas específicos e em projetos mensais e semanais. Posso afirmar que aprendi, cresci e estudei em 18 meses mais do que eu poderia em 6 anos. Aprendi uma nova língua, vivi em uma cultura diferente e conheci muitas outras.”
Camila Godoy estudou na Concórdia University Wisconsin, nos Estados Unidos – Foto: Divulgação
O estudante Guidson Andrade destaca a oportunidade de estudar nas melhores universidades estrangeiras, conhecer novas culturas e desafiar os próprios limites. “Ter a oportunidade de participar de um programa como o Ciência Sem Fronteiras é uma experiência incrível. Não só porque o programa oferece a oportunidade dos alunos participarem das melhores universidades estrangeiras, mas também a chance de vivenciar outras culturas, conhecer novas maneiras de pensar e desafiar seus limites. Eu fui acolhido pela Western Illinois University, excelente universidade do estado de Illinois, que me proporcionou uma experiência incrível tanto no âmbito acadêmico como também de crescimento humano. Na universidade pude vivenciar uma realidade ímpar, através de sua estrutura acadêmica, professores altamente qualificados, método de ensino diferenciado, incentivo ao esporte e as artes, excelentes alojamentos e restaurantes e também a oportunidade de aprender uma nova língua com pessoas de diferentes lugares do mundo, o que favoreceu a novas amizades e companheiros das horas de lazer. Ao longo desses 18 meses ri, chorei, briguei, me diverti, estudei bastante, virando madrugadas fazendo lições de casa ou tentando aprender esse ou aquele conteúdo, fui a lugares que jamais imaginaria ir e o melhor de tudo fiz amizades das quais quero levar para a vida toda, amigos esses que foram minha família e apoio durante todo o intercâmbio. No geral, foi um enorme prazer fazer parte desse programa e saber que toda experiência adquirida e todo investimento feito em nós alunos, serão no futuro retornados ao nosso país como forma de mão de obra e pesquisa altamente qualificada.”
Guidson Andrade estudou na Western Illinois University, nos Estados Unidos – Foto: Divulgação
Outra estudante que também retornou dos Estados Unidos é Roberta Rodrigues. Ela classificou o intercâmbio como excepcional. “Meu intercâmbio foi excepcional! Fui aceita pela Marshall University em West Virginia. O apoio da equipe de profissionais da universidade foi constante; isso foi essencial para o cumprimento das tarefas, extremamente importante para a construção de uma base sólida e fez com que o Ciência sem Fronteiras fosse um marco na minha história de vida. Vi, vivi e convivi com pessoas, histórias, rotinas e hábitos completamente diferentes dos meus e isso foi ótimo! Aprendi muito, não apenas o idioma e a maneira com que os Estados Unidos lidam com educação dos seus, mas também aprendi muito sobre a vida. A oportunidade que tive de conhecer pessoas de outros países, com diferentes bagagens culturais e experimentar uma outra visão de mundo, vale-me agora de aproveitamento de todo investimento e confiança em mim depositados. As dificuldades existem para serem vencidas, comparações daqui pra frente serão inúmeras mas o sentimento de gratidão e patriotismo exacerbado serão uma constante mim. Experiência inigualável que eu super recomendo.”
Roberta Caroline estudou na Marshall University, nos Estados Unidos – Foto: Divulgação
Quatro estudantes continuam no exterior
Vicente Alves Soares, Douglas Gonçalves e Vânia Santos, discentes do curso Bacharelado em Sistemas de Informação, e Aline Bianca Silva, do Curso Tecnologia em Silvicultura, continuam no exterior. Aline e Douglas estudam no Collège communautaire du Nouveau-Brunswick, em Bathurst, Vicente Alves reside na cidade de Rouyn-Noranda e estuda no Cégep de L’Abitibi-Témiscamingue, no Canadá. Já Vânia Santos estuda na Indiana University Bloomington no estado Norte-Americano de Indiana.
Aline estuda no Collège communautaire du Nouveau-Brunswick, no Canadá – Foto: Divulgação
Vicente Alves estuda no Cégep de L’Abitibi-Témiscamingue, no Canadá – Foto: Divulgação
Douglas estuda no Collège communautaire du Nouveau-Brunswick, no Canadá – Foto: Divulgação
Vânia estuda na Indiana University Bloomington, nos Estados Unidos – Foto: Divulgação