Quando você pensa no seu relacionamento amoroso o que sente? Quais são as emoções despertadas? Já parou para pensar e repensar como andam seus sentimentos e suas relações? Você se sente feliz com a vida que tem? Com os relacionamentos que mantém?
São questionamentos que algumas pessoas têm muita dificuldade de lidar e tentam fugir constantemente, porque dói, machuca e fere. Sentem-se infelizes, mas por algum motivo interno não conseguem se desapegar e tentar algo novo, ou reorganizar o ‘contrato conjugal’ e tomar partido da sua felicidade.
Existem relações amorosas que são doentias, a pessoa que ama não apenas deseja o outro, mas deseja o desejo do outro e exige seus sentimentos o tempo inteiro, pois ele acredita que seu parceiro trará o significado que falta na sua vida, o que é uma grande ilusão. Mas esse comportamento traz alívio da angústia que o persegue constantemente, advinda das dificuldades de encarar, ter que dar conta e cuidar de si mesmo, arcando com suas responsabilidades e escolhas.
O amor e o relacionamento patológico se constituem por comportamentos extremos de cuidados ao parceiro de forma repetitiva e sem controle. O medo de estar sozinho é confundido com o medo de ficar só, que esta associada a não ter valor, a não merecer amor e o principal: ser abandonado. Desta forma, adquirem comportamentos obsessivos-compulsivos na relação.
O medo do abandono é tão grande que é possível se submeter a uma série de situações desnecessárias e conflituosas, como: abusos físicos e emocionais, agressividade, situações de baixo nível, ciúmes exagerado, entre outros.
Por não saber caracterizar e identificar a própria doença e seus sintomas, algumas pessoas que procuram tratamento, só buscam depois que o relacionamento acaba, no momento que sentem muita dificuldade em aceitar e aguentar o sofrimento e o desespero da angústia advinda do rompimento. Colocam-se disponíveis a fazer qualquer coisa para obterem o companheiro de volta, procurando por receitas prontas e rápidas.
Portanto, esse não seria o caminho mais indicado, uma vez que voltando a ter o parceiro e a manter o relacionamento, os problemas relacionais voltariam todos novamente, dando continuidade na mesma linha de funcionamento interno.
O primeiro passo é ter consciência do padrão de funcionamento na relação: quais são seus comportamentos repetitivos? Quais comportamentos que contribuem para que a relação seja doentia? De que maneira você contribui para manter essa doença? É a partir do momento que nos tornamos conscientes dos nossos atos e adquirimos desejo interno que podemos mudar.
Grande parte das pessoas e/ou dos casais não conseguem mudar a dinâmica do relacionamento e precisam buscar ajuda de um profissional especializado, como o psicólogo, para se tratarem e crescerem juntos, adquirindo uma relação mais saudável e prazerosa.
E você, sofre para amar?
Quem é Fernanda Cavalcanti?
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/12/fernanda_cavalcanti_2.jpg” width=”314″ height=”450″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]Psicoterapeuta Sistêmica em Montes Claros. Atendimento Individual, Casal e Família – CRP 04/32701.
Instrutora por profissão, psicoterapeuta por amor, escritora por hobby e apaixonada por livros. Totalmente noturna, adora viajar, viciada em cinema e acredita que nada substitui uma boa conversa.
Escreve para contar sobre o que as pessoas pensam, mas não falam, sentem, mas tem dificuldade de identificar. Posta textos semanalmente no seu blog: fepsi.blogspot.com.br
Fernanda Cavalcanti é psicóloga Familiar Sistêmica, natural de Montes Claros/MG, atualmente presta serviços ao Senar Minas, ministra Palestras e faz Atendimentos Clínicos.
Sempre em busca do crescimento pessoal interno, procura se inovar com cursos e capacitações na tentativa de se tornar cada vez melhor pessoalmente e profissionalmente. Ama o que faz, por isso se dedica ao máximo!
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