Batata inglesa lidera o ranking, segundo dados do IPC. Já a carne bovina se mantém sem alteração de preço.
A cesta básica dos montes-clarenses está mais cara. De acordo com o levantamento feito pelo Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o aumento fez com que o trabalhador, que possui uma renda de um a seis salários mínimos, pague cerca de R$ 7,00 a mais para comprar a cesta.
No mês de outubro os consumidores precisaram desembolsar R$ 238,83 para comprar os alimentos que compõem a cesta básica; já no mês de novembro a população teve que pagar R$ 246,67 para adquiri-lá.
A batata foi o item da cesta básica que ficou mais caro (Foto: Reprodução)
Entre os 13 produtos que fazem parte desta composição, a batata inglesa registrou o maior aumento, 52,41%, acompanhada pelo tomate com 6,41%, e pela dupla arroz e feijão, que apresentaram índices de 2,44%. A margarina foi o único produto que apresentou queda de preço.
A boa notícia é que a carne bovina, o Leite tipo C, o óleo de soja, o café e o pão de sal, não sofreram aumento.
De acordo com a economista da Unimontes Vânia Vilas Bôas, o aumento de alguns itens da cesta básica obriga o consumidor a fazer economias. “Esse percentual faz com que o consumidor tenha perda aquisitiva. Assim, ele deve utilizar uma possível renda adicional ou fazer a substituição dos alimentos que tiveram aumento, pelos que se manteram estáveis ou apresentaram queda”, orienta.
O microempresário Manoel de Jesus Rocha conta que o impacto do reajuste para os comerciantes já pode ser sentido. “Já é possível sentir a diferença nas vendas. Alguns alimentos subiram de preço, e para não deixar de levar o alimento, o consumidor pode fazer a substituição dos produtos de primeira, para os que estiverem mais baratos, como deixar de levar a abóbora japonesa, para comprar a moranga”, afirma.
Muitas frutas também tiveram queda nos preços. É o caso da banana prata, que está 10,27% mais barata e do melão, que atingiu uma queda de 4,63%.
(Inter TV Grande Minas)