Levantamento do Ministério da Saúde mostra que número de municípios que correm risco de epidemia de dengue subiu de 125 para 135.
A atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) divulgada, nesta terça-feira (18), pelo Ministério da Saúde, mostra que Governador Valadares é o único município mineiro que corre risco de epidemia de dengue. Na cidade do no Vale do Rio Doce, 5,3% dos imóveis pesquisados apresentam índice de larvas do mosquito Aedes aegypti. Outros 36 municípios mineiros apresentam estado de alerta para a doença.
Em todo o país, subiu de 125 para 135 o número de municípios que correm risco de ter uma epidemia de dengue. Já os municípios considerados em alerta para a doença passaram de 552 para 612. As cidades classificadas como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco mostram índices superiores a 3,9%.
De acordo com o levantamento, Rio Branco (AC) é a única capital em situação de risco, com índice de 4,2. Treze capitais estão em situação de alerta – Boa Vista (RR), Palmas (TO), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Vitória (ES), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA), Aracaju (SE), Belém (PA) e Porto Velho (RO). Manaus, no Amazonas, e Fortaleza, no Ceará, ainda não apresentaram seus dados ao governo federal.
Além de ajudar os gestores a identificar onde estão os focos de reprodução do mosquito, o LIRAa também aponta o perfil destes criadouros. Os focos podem estar em formas de armazenamento de água, em espaços em que o lixo não está sendo manejado adequadamente e em depósitos domiciliares.
Nas regiões Norte e Sul, 42,5% e 47,3%, respectivamente, dos focos do mosquito estão no lixo. No Nordeste e no Centro-Oeste, o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação, com 76,5% e 40,9%, respectivamente. Já o Sudeste tem no depósito domiciliar o principal desafio, com taxas de 58,2%. As informações são do Portal O Tempo Online.