Desentendimento entre vizinhos termina em morte na cidade de Araçuaí

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O crime foi motivado por uma rixa iniciada há 15 dias entre o suspeito do crime e a vítima


Uma rixa entre vizinhos terminou de forma trágica, no início da tarde desta terça-feira, 28 de outubro, em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. O ajudante de pedreiro, Jackson Santos Pereira, de 26 anos, foi assassinado com um golpe de enxada quando chegava para almoçar na casa da mãe dele, no bairro Jardim Nazaré, na altura do trevo do aeroporto, às margens da BR-367. O principal acusado do crime, é o vizinho dele, o trabalhador braçal, M.A.P.D, de 40 anos, que se encontra foragido.

Homem foi morto com golpes de enxada – Foto: Gazeta de Araçuaí

A companheira da vítima contou que o crime foi motivado por uma briga iniciada há 15 dias. Segundo a mulher, o pai do suspeito de matar o marido dela, não gostava que ele se sentasse à sombra de um pé de manga existente entre a casa de ambos. “Ele chegou a soltar uma bomba, dessas usadas em festas juninas, em um dia que meu marido estava sentado embaixo da mangueira, com um grupo de amigos. Eles começaram a discutir e os dois trocaram pedradas”, disse a mulher.

Parentes do ajudante de pedreiro, revelaram que o pai do suspeito chegou a atirar contra ele, em outra ocasião, mas os tiros não atingiram Jackson Santos. A Polícia Militar registrou na época um boletim de ocorrência.

Ainda de acordo com a viúva, na manhã desta terça-feira, o autor estava transportando terra, de uma margem à outra da rodovia, utilizando uma enxada e um carrinho de mão. Quando o marido dela chegou para almoçar, acabou sendo agredido na cabeça com um golpe de enxada.

Testemunhas disseram que não ouviram discussões. A Polícia Militar informou que tanto a vítima como o suspeito do crime possuem passagens, principalmente por brigas.

Indignação

Familiares da vítima estão inconformados com a brutalidade do crime e indignados com a demora da perícia técnica da Polícia Civil de Pedra Azul, que até às 15 hs ainda não havia chegado ao local. “Sofremos pela perda e também por esta situação em ver o corpo estendido no asfalto, debaixo de chuva, esperando liberação. Um absurdo”, desabafaram os parentes.

(Gazeta de Araçuaí)

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