Aécio chama Dilma de mentirosa e petista tenta constranger tucano com caso de embriaguez

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A candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) tentou constranger o seu adversário, Aécio Neves (PSDB), ao perguntar o que ele achava da Lei Seca, que pune motoristas que dirigem sob o efeito de álcool. Em 2011, Neves foi parado no Rio de Janeiro e teve a carteira de habilitação apreendida por estar vencida. Na ocasião, ele se negou a fazer o teste do bafômetro. Em vários momentos do segundo bloco do debate no SBT, ele chamou a presidente de mentirosa.

“Eu tive um episódio sim e reconheci. Parei na Lei Seca, minha carteira estava vencida e inadvertidamente não fiz o exame, me arrependi”, disse ele. Irritado, ele pediu a Dilma que o debate fosse sobre coisas sérias. Vamos falar de como melhorar a saúde e a segurança. A senhora ofende todos os brasileiros”, disse ele.

Dilma disse que acha a Lei Seca importante porque “no Brasil, todos os dias, tem gente morrendo por acidente de trânsito, por motoristas que estão embriagados. Depende dele a vida ou a morte dos nossos jovens”, disse ela. “O senhor passou por uma experiência. Ninguém pode dirigir sob efeito de álcool e drogas. A Lei Seca trouxe um bem para o País”, completou ela.

Com a pergunta, Dilma questionou Aécio sobre o episódio em que Aécio teve a carteira de habilitação apreendida por estar com o documento vencido e por se recusar a fazer o teste do bafômetro numa Operação Lei Seca na Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O caso ocorreu em abril de 2011, quando o tucano já ocupava o cargo de senador por Minas Gerais.

O carro não foi apreendido porque foi guiado por um condutor habilitado. Aécio foi liberado em seguida. Aécio se disse ofendido com a pergunta. “Mentir e insinuar ofensas como essa não é digno de qualquer cidadão, mas é indigno por uma Presidente da República. Candidata, a sua campanha é a campanha da mentira. A senhora mentiu dizendo, postou um vídeo que eu havia votado contra o salário mínimo de R$ 545, cortou o vídeo na sequência quando mostrava que nós votamos a favor do salário mínimo de R$ 600 para fraudar uma informação.

(Fonte: UOL Eleições)

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