Aécio pede campanha limpa e diz que adversário não é inimigo

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Em ato político que reuniu nomes do PSDB e de partidos aliados, o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) disse nesta quarta que vai fazer uma campanha limpa até o segundo turno da disputa, no próximo dia 26. O tucano pediu que sua adversária, a presidente Dilma Rousseff (PT), faça uma campanha “de alto nível, sem dividir o Brasil entre nós e eles”.

“Não trato um adversário como um inimigo a ser abatido. Estou em campanha, não em guerra. Não permitiremos que essa campanha se apequene”, afirmou. O PSDB escolheu o Memorial JK, em Brasília, para realizar o ato político. O local abriga os restos mortais de Juscelino Kubitschek, além de ser um museu em homenagem ao ex-presidente.

Aécio disse que vai fazer sua campanha inspirados em homens públicos como JK. Sobre sua derrota em Minas Gerais no primeiro turno, Estado que governou por duas vezes, Aécio disse que sua estratégia até o segundo turno será “vencer no Brasil”. “Eu deixei o governo com o apoio de mais de 80% da população. Vamos aguardar os resultados. A minha estratégia é vencer no Brasil. Não serei presidente de um Estado da federação”.

Aécio disse que fará campanha inspirado em homens como o ex-presidente – Foto: Orlando Brito/PSDB

Na primeira entrevista para rádio após passar para o segundo turno, Aécio fez uso de um discurso humilde e tentou apresentar sua imagem como a única opção de mudança possível. “Todas as sinalizações apontam para sentimento de mudança, o que nos faz acreditar que, se eu conseguir representar esse sentimento, vou vencer. Nesse caso, o Brasil terá um governo que cuida das pessoas, do social, e combate a corrupção”, disse o tucano em entrevista à rádio Metrópole de Salvador.

O presidenciável disse que sua estratégia é tentar conquistar os votos dos 46,19% dos eleitores que votaram em Marina Silva (PSB) e nos candidatos nanicos. Esse percentual, somado aos 33,55% dos que votaram em Aécio, ultrapassaria o eleitorado de Dilma Rousseff (PT), que foi de 41,59%. Para isso, o candidato argumenta que apenas seu governo traria mudanças reais para o país.

“Minha candidatura e eventual eleição têm mais capacidade de fazer o Brasil crescer, e só o crescimento vai permitir mais investimento em educação, segurança e geração de empregos”, disse. O tucano, que já tinha dito que teria que tomar medidas duras para controlar a inflação e retomar o crescimento do país, mostrou-se mais contido e alegou que as “medidas duras foram tomadas por esse governo (de Dilma)”.

(O Tempo)

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