Instituto Médico Legal confirma morte de capelinhense que estava desaparecido

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Jovem estava desaparecido deste o dia 7 de agosto. Corpo foi encontrado na zona rural de Juatuba

O Instituto Médico Legal de Belo Horizonte confirmou nesta terça-feira, 7 de outubro, que um corpo encontrado na zona rural de Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte, era do capelinhense Lucas Azevedo Pinheiro, de 24 anos, conhecido como “Caverninha”, que estava desaparecido desde o dia 7 de agosto deste ano.

A identificação só foi possível após a realização de exame DNA. De acordo com o chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Wagner Pinto, o corpo de Lucas foi encontrado em estado avançado de decomposição, e um detalhe chamou a atenção da equipe, uma tatuagem em uma das pernas era igual à do jogador.

Lucas foi visto pela última vez no dia 7 de agosto – Foto: Arquivo pessoal

Lucas nasceu em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, e foi para Belo Horizonte tentar a carreira de jogador de futebol. Ele fez teste no Cruzeiro, em 2003, mas não passou. Desde então, ele dividia um apartamento com um primo e um amigo no bairro Santa Mônica, na região da Pampulha, e trabalhava como vendedor de roupas.

Ele foi visto pela última vez na manhã do dia 7 de agosto, após deixar o irmão na estação Vilarinho, na região de Venda Nova. Ele estava em um Siena, que foi encontrado na noite seguinte, queimado, em um local afastado de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Pelo Facebook, o irmão da vítima, Willian Azevedo, lamentou a perda do irmão. “Meu irmão não tenho palavras para descrever tamanha a dor que sinto agora por saber que você não esta mais aqui, mas sabemos que Deus te levou para um bom lugar, pois sabemos que pessoas como você tem um bom lugar aí no céu. Quero agradecer a deus por te me concedido você como um irmão, você vai fazer muita falta cara, TE AMO PRA SEMPRE. não quero te dar um adeus de nunca mais voltar, mas sim um até breve. SAUDADES ETERNAS!”

Compra de casa

De acordo com o delegado da divisão de desaparecidos da Polícia Civil, Thiago Saraiva, Lucas relatou a familiares ter comprado um imóvel, do qual teria pago maior parte. No entanto, o proprietário demorava em fazer a transferência. Segundo Maria de Fátima Azevedo, 58, mãe de Lucas, ela teria ajudado o filho na compra da casa, que fica na região de Venda Nova, e que custou cerca de R$ 85 mil.

Quando foi visto pela última vez, ele teria saído ao encontro dessa pessoa. Além desse possível suspeito, familiares e amigos já foram ouvidos, e descartaram que Lucas tivesse relação com tráfico de drogas ou inimizades que pudessem indicar o motivo de seu desparecimento.

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