Um adolescente de 15 anos está apreendido no quartel da Polícia Militar suspeito de um homicídio registrado na manhã desta quarta-feira (3) no bairro Santa Cruz, em Coronel Fabriciano. Clovis Gonçalves da Silva, 66 anos, conhecido como “Manga” foi assassinado com quatro tiros a queima roupa na varanda de sua casa por volta de 7h. O idoso foi atingido nos braços, nádega e nas costas.
A polícia por enquanto suspeita de que o crime esteja ligado a uma vingança por causa de uma desavença antiga entre o padrasto do menor e a vítima. “Em outras duas ocasiões o padrasto do menor teria tentado contra a vida de Clovis. A gente conseguiu chegar ao menor, porque as características do suspeito são compatíveis com a do menor apreendido. Por enquanto trata-se de um suspeito apenas”, explicou o Tenente Dias.
“Manga” é conhecido pelos moradores como Policial Civil. Isto porque ele trabalhou vários anos como funcionário cedido pela prefeitura para exercer atividade administrativa dentro da delegacia de Polícia Civil em Coronel Fabriciano.
O menor apreendido e a vítima são vizinhos. O jovem de 15 anos nega veemente o crime alegando que não tem nenhum envolvimento, mas, confirmou que conhecia o Clovis. “Eu não tenho nada com isso. Quem não deve não teme. Eu acho que eles me confundiram. Eu cheguei a ouvir os disparos inclusive”, se defendeu alegando que sabia da rixa entre o padrasto e Clovis, porém desconhece o motivo.
A mãe do menor disse que o marido e a vítima tiveram uma briga antiga, mas, que hoje ele não teria motivos para se vingar. “Ele [meu marido] é outra pessoa. Nem de casa sai mais. Foi pra igreja está sossegado”, afirmou a mulher, alegando que “Manga” era um homem “abusado” e vivia andando nu pela varanda de sua casa. “Muitos vizinhos não gostavam dele por causa da língua grande que ele tinha”, finalizou.
(Jornal Vale do Aço)