Urbana Ferreira foi morta a pauladas na própria casa em Montes Claros. Promotora diz que crime foi motivado por vingança.
Acusado de matar a mãe adotiva, Cláudio Ferreira, de 35 anos, foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado. O julgamento foi realizado no Fórum de Montes Claros nesta quinta-feira (24). Urbana Ferreira Luz, de 78 anos, foi morta a pauladas na sala da própria casa, no Bairro Jardim Primavera, em janeiro de 2013.
Na época do crime, o filho deu entrevista pedindo por justiça. Ele disse que tinha ido até um bar e que o sobrinho e o filho foram comprar lanches, deixando a idosa sozinha. Quando voltou ele afirmou ter encontrado a mãe ensanguentada no sofá.
Ao ser preso pela Polícia Civil, em fevereiro do mesmo ano, Cláudio Ferreira contou que “foi um encosto ruim” que entrou nele. “Assim eu não vi nada e só fui acordar dois dias depois”, afirmou.
Durante o julgamento nesta quinta-feira, Cláudio ficou o tempo todo em silêncio. O defensor público Alexandre Perin contestou provas dos autos e afirmou que não haviam provas suficientes para a condenação do réu.
A promotora Maria Cristina Santos, na réplica, pediu a condenação do réu por crime hediondo. De acordo com a promotora, Cláudio possivelmente matou a mãe por vingança, pois Urbana teria brigado com sua ex-mulher.
No julgamento, Cláudio negou a autoria do crime. Depois de ouvir a acusação e a defesa, o júri se reuniu e o juiz Francisco Lacerda de Figueiredo leu a sentença em que Cláudio Ferreira foi condenado a 24 anos de reclusão em regime fechado. A defensoria pública informou que recorrerá da decisão. (G1)