Vítima teria morrido por causa de uma dívida de R$ 400 com o traficante
Após confessar ter matado, esquartejado e enterrado os pedaços do corpo de um usuário de drogas, o traficante Luan Antônio de Oliveira Silva foi encaminhado pela Polícia Civil, na sexta-feira (23), para a Cadeia de Virginópolis, no Vale do Rio Doce. De acordo com informações da policia, a vítima teria morrido por causa de uma dívida de R$ 400 com o traficante.
Luan foi detido após investigação da Polícia Civil, coordenada pela delegada Izabela Menegassi com o apoio do inspetor Wanderwilson Clayton. Silva foi encontrado na terça-feira (20), escondido dentro de uma cabana, em um matagal na zona rural da cidade. Ele estava na companhia de um primo menor de idade.
Ficou constado que o local, também, era utilizado para a venda de droga. “Ele tinha uma visão privilegiada da cidade. Isso facilitava a identificação da chegada da polícia. Dessa vez, uma grande operação foi montada para conseguir prendê-lo”, declarou o inspetor Clayton.
Em depoimento, ele declarou a polícia que vendia drogas, mas também afirmou que usava a cabana no matagal como esconderijo, já que ele havia matado um usuário de drogas. Ele contou que no 27 de abril ele havia convencido Fábio Magalhães Coelho, de 36 anos, a ir até o morro São Bento. O traficante teria prometido a vítima que daria uma pedra de crack pra ele.
Fábio foi morto após ser atingido por diversas vezes na cabeça por um pedaço de madeira. Em seguida, o agressor separou os braços e as penas do resto do corpo, com a ajuda de um facão. Os pedaços foram colocados em um lençol e transportados em um saco até o morro da Capelinha, onde foi enterrado.
Os pedaços do corpo foram encontrados e passaram pelo trabalho de perícia. O resultado do exame deve ficar pronto em até 30 dias. Na cabana em que Silva estava escondido, a polícia encontrou as roupas utilizadas pela vítima no dia do crime. As vestimentas já foram reconhecidas pela polícia. O suspeito cumpre prisão preventiva.
A cidade que conta com pouco mais de 10 mil habitantes ficou abalada com a frieza do suspeito, conforme a polícia. “Ele é uma pessoa dissimulada e fria. O tempo todo desde que aconteceu a prisão até a transferência para a cadeia da cidade ele permaneceu sorrindo”, finalizou o inspetor.
(Fonte: O Tempo)