Em prol de uma política nacional de segurança pública, policiais civis resolveram cruzar os braços e realizam nesta quarta-feira (21) uma paralisação em 13 estados. Durante o ato, que tem duração de 24 horas, as delegacias mineiras devem manter 30% dos atendimentos. Serviços emergenciais como demandas relacionadas à Lei Maria da Penha e ao acionamento de rabecão não serão afetados.
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) ainda não tem estimativa de adesão da categoria, que conta com cerca de 10 mil policiais em todo o Estado.
(Foto: Uarlen Valério / O Tempo)
Assembleia Geral na Praça 7
Uma assembleia geral será realizada às 10h na sede do sindicato e depois está previsto um ato na Praça 7, no Centro de BH. No local, os policiais pretendem queimar caixões e enxugar gelo em protesto à atual situação da segurança pública.
O movimento faz parte da paralisação nacional proposta pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). Entre as reivindicações, está a análise de dois projetos de emenda à Constituição. A PEC 51 prevê a desmilitarização da polícia e a PEC 54 estabelece critérios para a correção da aposentadoria especial dos servidores públicos.
Em nota, a Polícia Civil de Minas informou que “defende alterações legais que contribuam para a redução da criminalidade, mas espera que os policiais civis não percam de vista a necessidade de garantir ao cidadão um trabalho efetivo em favor da segurança pública”. (Hoje em Dia)