Reconhecimento veio com a publicação da Portaria nº 1403, no Diário Oficial, no último sábado (10/05). Objetivo é padronizar os processos, incentivar e legalizar a produção
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) acaba de reconhecer, oficialmente, a Região do Vale do Jequitinhonha para produção do Queijo Artesanal Cabacinha, por meio da Portaria nº 1403, publicada no Diário Oficial, no dia 10 de maio de 2014. O objetivo deste reconhecimento é padronizar os processos, incentivar e legalizar, medidas fundamentais para agregar valor e gerar renda.
Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do IMA, afirma que o Queijo Artesanal Cabacinha possui uma importância econômica, cultural e social e é produzido há décadas no Vale do Jequitinhonha. “O objetivo é padronizar os processos, incentivar e legalizar, medidas fundamentais para agregar valor e gerar renda.
O Cabacinha é do tipo muçarela, feito com massa cozida. Após chegar ao ponto da muçarela é separado em porções, enrolado manualmente no formato de uma cabaça, amarrado em um das pontas com barbante e pendurado para secar e esfriar.
O processo de produção do Queijo Artesanal Cabacinha no Estado de Minas Gerais obedecerá às normas e condições mencionadas na Lei 20.549 de 18 de dezembro de 2012 e demais pertinentes.
A região do Vale do Jequitinhonha reconhecida pela Portaria como produtora de Queijo Artesanal Cabacinha é composta pelos seguintes municípios: Pedra Azul, Medina, Cachoeira do Pajeú, Comercinho e Itaobim.
Os estudos de caracterização da região de forma a comprovar a sua tradição histórica e cultural na produção dos queijos artesanais competem à Emater-MG e Epamig.
A identificação do Vale do Jequitinhonha como região produtora do Queijo Artesanal Cabacinha foi desenvolvido por equipes técnicas da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), IMA, Emater-MG e Epamig.