Operação ‘Gypsy Bandit’ foi realizada em Lagarto (SE) e Camaçari (BA). Organização fraudava benefícios do INSS em Almenara e Jequitinhonha.
(Foto: Reginaldo Águia)
Depois de serem interrogados nas Superintendências da Polícia Federal em Salvador (BA) e Aracaju (SE), 11 dos 12 presos durante a operação “Gypsy Bandit” ou Ciganos Criminosos foram encaminhados ao presídio de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, na tarde desta quarta-feira (7).
De acordo com o delegado da Polícia Federal em Governador Valadares, Cristiano Campidelli, um dos presos não estava com os demais porque passou mal.
“Hoje uma aeronave da Polícia Federal foi até Aracajú e Salvador buscar esses presos. Um dos presos passou mal e não teve autorização para a viagem, mas posteriormente ele também será levado para Teófilo Otoni”, garante o delegado Campidelli.
Os doze mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça Federal de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Segundo a PF, os suspeitos obtinham certidões de nascimento tardias junto aos cartórios de registro civil, afim de posteriormente fazer Carteiras de Identidade, Carteiras de Trabalho, CPF e abertura de contas bancárias. Em seguida, eles faziam o requerimento de benefício de amparo ao idoso através da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).
“Eles distribuíam os cartões de benefícios entre integrantes da organização criminosa, para depois efetuarem os saques nos caixas automáticos. Dos doze suspeitos quatro eram irmãos de principal articulador da ação, outros dois eram os pais destes cinco irmãos. A esposa do líder do grupo e outros quatro integrantes também faziam parte da organização criminosa”, explica o delegado Cristiano Campidelli.