Arrombamentos preocupam comerciantes de Taiobeiras

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Os comerciantes de Taiobeiras estão manifestando grande preocupação com os arrombamentos, furtos e assaltos. Um grupo cogita a contratação de segurança particular e até fechamento dos comércios por um dia em forma de protesto. “Precisamos unir todas as forças e solucionar o problema, pois a situação está muito complicada”, disse Helder Araújo, presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE), durante reunião com o comando da Polícia Militar.


(Arrombamento da loja “Xica Bakana”)

O Tenente Alan, da Polícia Militar de Taiobeiras, em reunião com os comerciantes, ressaltou que está fazendo o possível pela segurança pública, prova disso é a média de 400 ocorrências por mês na cidade. “Em dezembro os problemas eram os homicídios, em janeiro os arrombamentos. Os criminosos são ágeis e o efetivo da PM disponível na cidade está trabalhando no limite”, , explicou o Tenente, lembrando que as providências prometidas em recentes reuniões das autoridades não foram cumpridas, como o projeto “Olho Vivo”, implantação do Centro de Reabilitação de Menores e a construção de cela especial para menores infratores.

Os comerciantes debateram também a inoperância da Polícia Civil de Taiobeiras, que não consegue desvendar os casos, acumulando muitos homicídios sem apurações e falta de investigações dos furtos e assaltos.

No último dia 18, a diretoria da ACE esteve reunida, com portas fechadas, com o delegado Alessandro da Silva, mas o conteúdo da reunião não foi divulgado.

Como solução para os problemas, a Polícia Militar projeta a criação da Rede de Comerciantes Protegidos, fechamento dos comércios com portas de aço ao invés de vitrines e intensificação do patrulhamento na área comercial.

Crianças no crime

É de assustar a situação da juventude de Taiobeiras. A cada dia a Polícia Militar se surpreende com a quantidade de crianças e jovens envolvidos com o mundo do crime. No arrombamento da loja “Xica Bakana”, por exemplo, a Guarnição Tático Móvel da Polícia Militar flagrou três crianças após destruição na boutique, uma delas tem apenas 10 anos e, sequer, pode andar na viatura, as outras duas tem 12 anos, inclusive com várias passagens pela polícia.

Os militares não descartam a possibilidade de essas crianças estarem envolvidas na dezena de arrombamentos que ocorreram na cidade.

(Jornal Folha Regional)

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