A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu nesta sexta-feira (21/2) um homem de 58 anos, suspeito de cometer um homicídio ocorrido no último domingo (16), em Dom Cavati, no Vale do Rio Doce. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido em menos de dois dias após o delito, demonstrando a agilidade das autoridades na resposta ao caso.
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Dinâmica do Crime
O episódio ocorreu na região do Córrego Volta Grande, onde um desentendimento em um bar culminou em tragédia. Segundo as investigações, o conflito teve início quando a companheira da vítima, um homem de 55 anos, derramou cerveja sobre a esposa do suspeito. O incidente gerou tensão, e o investigado ordenou que o casal deixasse o estabelecimento.
Testemunhas relataram que, durante a confusão, a mulher começou a ser agredida pelo suspeito. Para defendê-la, a vítima sacou um canivete. Contudo, o homem de 58 anos reagiu de forma violenta, utilizando uma arma de fogo para disparar contra o casal. O homem foi atingido por seis tiros e veio a óbito no local, enquanto sua companheira, de 47 anos, escapou ilesa. Após os disparos, o suspeito fugiu do local.
Investigações e Prisão
As investigações foram iniciadas em menos de 24 horas após o crime, com a PCMG reunindo provas e depoimentos que levaram à representação pela expedição do mandado de prisão preventiva. Além da fuga do investigado, pesou contra ele o histórico criminal, já que havia sido indiciado anteriormente por tentativa de homicídio.
Após a captura, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde responderá pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado. As apurações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir a responsabilização plena do envolvido.
Colaboração entre Instituições
O delegado responsável pelas investigações, Guilherme Lincoln Rocha Pereira, destacou a importância da rápida atuação e da colaboração entre órgãos para a elucidação do caso. “Essa colaboração reforça o compromisso das autoridades em apurar crimes violentos que impactam a comunidade local”, afirmou. A integração entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Ministério Público de Minas Gerais foi essencial para garantir a eficiência das ações.