Santana do Paraíso cancela Carnaval e outras festividades para redirecionar recursos às vítimas das chuvas

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O prefeito de Santana do Paraíso, Bruno Morato, anunciou nesta sexta-feira (17/1/2025) o cancelamento das festividades de Carnaval, do Festival Gastronômico e das comemorações de aniversário da cidade. A decisão, formalizada por meio de decreto, visa redirecionar os recursos financeiros originalmente destinados aos eventos para ações emergenciais de enfrentamento aos danos causados pelas chuvas.

Com a medida, o município economizará mais de R$ 1 milhão, que será investido na assistência às famílias afetadas, na recuperação da infraestrutura pública e na garantia de segurança em áreas de risco. “Desde o primeiro momento, não poupamos esforços para proteger a vida, a saúde e o bem-estar da população. Não há motivos para comemorar diante de tudo o que enfrentamos nos últimos dias. Nosso foco deve estar em unir forças para superar essa crise, apoiar as famílias atingidas e reconstruir nossa cidade. Cada recurso economizado será investido onde mais importa: na recuperação e na proteção de nossos cidadãos”, declarou o prefeito Bruno Morato.

Os eventos cancelados estavam programados para o primeiro semestre de 2025. O Festival Gastronômico seria realizado nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro, o Carnaval nos dias 1º e 2 de março, e as celebrações do aniversário da cidade, que completa 33 anos de emancipação política, ocorreriam no último final de semana de abril.

Auxílio de até R$ 700 para famílias afetadas pelas chuvas

A Câmara Municipal de Santana do Paraíso aprovou um Projeto de Lei que estabelece o pagamento de um auxílio financeiro emergencial no valor de até R$ 700 mensais, por um período inicial de seis meses, para famílias cujas residências foram interditadas pela Defesa Civil. A medida, que pode totalizar R$ 4.200 por beneficiário, visa apoiar os moradores no custeio de aluguéis e garantir maior estabilidade durante o período de recuperação.

A iniciativa surge em resposta às chuvas históricas registradas no último domingo, que acumularam 216 mm em poucas horas, provocando o maior volume já registrado no município. O desastre natural resultou na interdição de mais de 150 casas e deixou cerca de 80 pessoas desabrigadas.

A Defesa Civil já encaminhou os laudos de interdição à Secretaria Municipal de Assistência Social, que será responsável por contatar as famílias elegíveis para o benefício. O auxílio será pago inicialmente por seis meses, com possibilidade de renovação por até 24 meses, conforme previsto na legislação.

Para receber o benefício, as famílias devem atender a critérios como renda familiar de até três salários mínimos e apresentar documentação, incluindo contrato de locação e recibos de pagamento de aluguel. A medida faz parte de um pacote de ações emergenciais do município para mitigar os impactos das chuvas e garantir suporte às comunidades afetadas.

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