Uma Jiboia (Boa constrictor) de aproximadamente 1,5m de comprimento foi resgatada pela Sexta Companhia Independente de Bombeiros Militar, em Diamantina, na última semana. A cobra estava no depósito Eugênio e Menezes, na avenida João Antunes de Oliveira, e estaria oferecendo risco aos trabalhadores do local. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (4/3/2022).
Os bombeiros utilizaram técnicas e material apropriado para captura da jiboia de maneira segura. Em seguida, segundo comunicado da Sexta Companhia, o animal foi libertado em seu habitat natural.
As jiboias são animais que possuem um grande corpo comprido e cilíndrico. O seu tamanho é uma característica marcante, sendo observadas serpentes de até quatro metros de comprimento. As fêmeas, quando comparadas aos machos, destacam-se por apresentarem um tamanho maior.
A cabeça das jiboias é bem destacada do restante de seu corpo e apresenta um formato retangular, e os olhos apresentam pupilas verticais. Esse animal apresenta uma musculatura do corpo muito bem desenvolvida, sendo essa fundamental para comprimir o corpo de sua presa.
As jiboias são serpentes que apresentam uma expectativa de vida relativamente alta. Em média, esses animais podem viver de 25 a 30 anos.
O Corpo de Bombeiros orienta a população que ao avistar qualquer animal em situação de risco, entre em contato com a Corporação pelo 193, para que ele seja capturado com segurança e devolvido à natureza ou encaminhado ao local adequado para reabilitação.
Resgate de gambá
Na manhã desta sexta-feira, 04 de março de 2022, uma equipe de bombeiros de Diamantina foi acionada para realizar o resgate de um gambá que se encontrava na Academia Splash. O animal estava acuado na área da garagem.
O marsupial não apresentava ferimentos. Ele foi imobilizado e libertado no Parque Estadual do Biribiri.
Os gambás, por serem animais muito oportunistas e onívoros, também se adaptaram à vida em ambientes urbanos, embora não sejam vistos com frequência devido ao seu comportamento noturno e evasivo. As maiores ameaças a esses animais, além da destruição de habitat, são atropelamentos nas estradas, ataques de animais domésticos e conflitos com humanos. Apesar da agressividade e aparência feroz que caracteriza as espécies deste gênero, quando se sentem ameaçados, às vezes fingem estar mortos (tanatose) até que o predador desista.
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