A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de busca e apreensão expedido contra um advogado, de 24 anos, suspeito de receptar correntes de ouro roubadas de uma joalheria de Caratinga, região do Rio Doce, crime ocorrido no dia 25 de janeiro deste ano. A ação policial foi acompanhada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG).
Durante o cumprimento da ordem judicial, na última quarta-feira (2/2/2022), o advogado, apesar de negar a autoria da receptação, informou que realmente estava com três cordões e uma pulseira, aparentemente de ouro, com peso aproximado de 20 miligramas.
Diante disso, após a conclusão das buscas na casa e a apreensão dos objetos, o advogado foi encaminhado até a 2ª Delegacia Regional de Polícia em Caratinga, onde foram formalizados os procedimentos e instaurado inquérito para apurar o crime de receptação.
De acordo com o delegado Sávio Moraes, os supostos autores do roubo à joalheria já foram identificados, sendo um homem de 32 anos preso durante operação da PCMG, no dia 27 de janeiro deste ano, e outro suspeito, de 19, detido pela Polícia Militar nesta sexta-feira (4/2).
“Além da presença dos representantes da OAB/MG, conforme previsto no Estatuto dos Advogados do Brasil, a diligência contou com a presença do delegado regional Ivan Sales, de dois investigadores de polícia, bem como do promotor de Justiça da comarca de Caratinga, Alessandro Dias”, informou Sávio.
Roubo à joalheria
Na manhã do crime, dois indivíduos portando armas de fogo chegaram à joalheria e anunciaram o assalto. Agindo com violência e ameaças, os suspeitos levaram diversos cordões e pulseiras de ouro, fugindo logo após em uma moto vermelha.
Dois dias depois (27/1), a equipe da Delegacia de Furtos e Roubos em Caratinga realizou operação policial para cumprimento de mandado de busca expedido contra o suspeito de 32 anos. Na ocasião, ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Já o suspeito de 19 anos foi detido em ação da Polícia Militar no bairro Esperança. O mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário de Caratinga, após representação feita pela PCMG.
As investigações continuam.
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