Acidente com ônibus do cantor Devinho Novaes deixa um morto e feridos na BR-101

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O ônibus do cantor sergipano Devinho Novaes tombou na BR-101, no município de São Sebastião (AL), na madrugada desta segunda-feira (31/1/2022). O artista e outras noves pessoas foram socorridos e encaminhados para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, na mesma região. O saxofonista da banda, Cláudio Douglas dos Santos Oliveira, conhecido como Jack Sax, de 34 anos, não resistiu aos graves ferimentos e veio a óbito na unidade de saúde. 

Devinho Novaes fez um show na cidade de Capela durante a madrugada e voltava para Aracaju (SE) quando o ônibus tombou às margens da BR-101. De acordo com o empresário do grupo, Téo Santana, toda a equipe técnica, banda, o cantor e uma avó dele estavam no veículo. 

“Toda a nossa equipe estava no ônibus. Devinho fez o show em Capela e, em uma curva de São Sebastião, o ônibus tombou. O Devinho estava sentido dores nas costas, mas estava bem, sem gravidade. A avó dele, de 66 anos, que sempre o acompanha nos shows, também foi levada para o hospital”, afirmou Santana. 

“Infelizmente nosso saxofonista, Jack, morreu. Ele fez uma cirurgia, mas estava ferido demais e não resistiu. Uma tristeza muito grande. Ele era uma pessoa muito boa”, lamentou o empresário. 

Alguns instrumentos e iluminação utilizada no show estavam no veículo e ficaram danificados. 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que as vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

Segundo a assessoria do Hospital de Emergência do Agreste, 10 pessoas deram entrada na unidade. Exceto pela vítima que não resistiu, todas já receberam alta médica. 

Jack Sax 

Jack Sax era o mais velho de quatro irmãos, casado, natural de Aracaju e músico desde os 14 anos de idade. “A vida dele era tocar. Era o que sabia fazer. Ele amava o que fazia”, disse o pai Adelmo Santana. 

Ainda segundo o pai, Jack era um músico experiente, estava na banda de Devinho Novaes há quase um ano, mas já havia passado dez na Banda Asas Morenas, e mais dois anos com o cantor Paulo Henrique, em Feira de Santana. “Ano passado ele fez um curso de improvisação para ajudar no trabalho. Ele estava sempre estudando e se dedicando para se aperfeiçoar”. 

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