Três suspeitos de homicídios são presos no Norte de Minas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na terça-feira (18/1/2022), dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em uma operação de combate a crimes de homicídio, ocorridos na zona rural de Porteirinha, no Norte do Estado. Dois investigados, de 22 e 38 anos, foram presos.

Entenda o caso

No último dia 8 de janeiro, uma vítima de 44 anos foi morta, com diversos disparos de arma de fogo, quando estava em casa se preparando para dormir. De acordo com o apurado, quatro pessoas pertencentes a uma mesma família, da região denominada Vila Tanque, foram ameaçadas de morte, sendo uma delas a vítima do homicídio.

A suspeita é de que três irmãos, de uma outra família, tenham contratado dois pistoleiros para matar a vítima. A motivação do crime seria por desavença entre suspeitos e vítimas, ocorridas já há algum tempo, tendo como estopim danos materiais recíprocos causados em veículos de propriedade dos envolvidos.

A Polícia Civil apurou que, em outra oportunidade, os investigados tentaram contra a vida de uma terceira vítima. Ela teria sido confundida com uma das pessoas ameaçadas de morte. A vítima se mudou para o estado de São Paulo por temer pela própria vida.

Após as investigações, o delegado André Brandão representou pela prisão temporária e por mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos. As investigações continuam no sentido de identificar outros envolvidos no crime.

Preso por feminicídio em Novorizonte

A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva, na segunda-feira (17/1), de um homem de 51 anos, investigado por feminicídio. O crime ocorreu no bairro Coab, município de Novorizonte, e teve como motivação um interesse amoroso não correspondido.

As investigações iniciaram no dia 26 de novembro do ano passado, quando parentes da vítima, de 30 anos, compareceram à Delegacia de Polícia Civil em Salinas informando sobre o desaparecimento da familiar. A PCMG instaurou procedimento preliminar de investigação, já que poderia tratar-se tanto de um desaparecimento, quanto de crime contra a vida.

No início das apurações, algumas pessoas atribuíram o crime a um homem, o qual chegou a ser alvo de retaliações por parte da população. No entanto, no decorrer das investigações, um suspeito foi identificado e intimado a prestar esclarecimentos, momento em que confessou o feminicídio e, naquele instante, teve a prisão cautelar cumprida. Após matar a vítima, o homem ainda teria cavado uma cova e enterrado o corpo dela, incidindo também no crime de ocultação de cadáver. Considerando os dois crimes cometidos, se condenado, a pena de reclusão pode chegar a 33 anos.

O delegado que conduz as investigações, José Eduardo dos Santos, destacou “a importância da investigação executada pela Polícia Civil, para que se aprofundasse nos fatos ocorridos e evitasse injustiças”.

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