A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apurou a prática do crime de roubo tentado praticado contra a agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) na cidade de Medina. Três investigados foram indiciados pela prática do crime de roubo circunstanciado pelo uso de arma de fogo, em concurso de pessoas, na modalidade tentada e associação criminosa, podendo ser condenados a uma pena de até 13 anos de prisão.
Foto: Divulgação/PCMG
O crime
No dia 17 de janeiro de 2020, no Centro da cidade, dois indivíduos entraram na agência dos Correios e um deles, mostrando uma arma de fogo, anunciou o roubo a uma das funcionárias, que saiu correndo para os fundos do local e se escondeu. Os suspeitos evadiram, em seguida, sem consumar o crime.
Investigação
O inquérito policial foi instaurado para apuração dos fatos e, com o trabalho investigativo e interlocução com outras unidades policiais, a PCMG identificou dois suspeitos, de 22 e 27 anos, oriundos de outra cidade, que fica a quase 300 km de distância.
Os investigados são contumazes na prática de assalto às agências da EBCT, possuindo inúmeros registros policiais pela prática dos crimes de roubo, extorsão mediante sequestro, porte de arma, dentre outros.
Apurou-se, ainda, que o veículo utilizado no crime, uma motocicleta de cor vermelha, foi roubada cerca de 30 dias antes do crime, no município de Teófilo Otoni. Na ocasião, a moto foi subtraída por um indivíduo, de 33 anos, suspeito de mais de 300 roubos. Ele está preso desde abril de 2020 em Teófilo Otoni.
O suspeito do roubo à agência, de 27 anos, foi preso em flagrante pela prática do crime de extorsão mediante sequestro contra um funcionário de um banco na cidade de Chapada do Norte, em outubro de 2020, e permanece preso.
Outro envolvido, de 22 anos, se encontrava foragido e a PCMG diligenciava no sentido de apurar sua localização. Porém, na última quarta-feira (15/9), após ter sido localizado e resistir à prisão, morreu em confronto com a Polícia Militar, na cidade de Esmeralda, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“O inquérito policial foi remetido à Justiça, tendo a PCMG representado pela decretação da prisão preventiva dos investigados”, informou a Polícia Civil nesta terça-feira (21/9/2021).
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