Comer um cachorro-quente pode diminuir tempo de vida de uma pessoa em 35 minutos, diz pesquisa

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Comer um cachorro-quente pode reduzir a vida de uma pessoa em cerca de 35 minutos. A informação faz parte de um estudo divulgado nesta semana nos Estados Unidos, que tenta classificar o quanto alimentos ultra processados podem ser danosos à saúde.

Um “índice nutricional” foi usado e tentou calcular minutos ganhos ou perdidos em uma vida saudável a partir da ingestão de um certo tipo de comida.

A pesquisa foi realizada por professores e estudiosos da University of Michigan School of Public Health e publicada na “Nature”. 

“Usamos os resultados para informar substituições alimentares marginais, que são realistas e viáveis. Descobrimos que pequenas substituições em nível alimentar podem alcançar benefícios nutricionais atraentes e reduções de impacto ambiental”, dizem os autores.

Os alimentos estudados variaram de 74 minutos perdidos a 80 minutos ganhos por porção, conforme o estudo. Bebidas açucaradas, cachorros-quentes, hambúrgueres e sanduíches foram associados à maioria dos minutos de vida saudável perdidos, enquanto frutas, alimentos sem amido e legumes mistos, cereais e grãos cozidos foram associados com os maiores ganhos.

Os pesquisadores descobriram também que a troca de 10% do consumo calórico diário de carne bovina e/ou processada por frutas, legumes, nozes, leguminosas e certos frutos do mar poderia colher benefícios significativos para a saúde. A equipe cita ganho de cerca de 48 minutos a mais de vida por pessoa por dia.

“Estudos anteriores que investigam dietas saudáveis muitas vezes reduziram seus achados a uma discussão sobre alimentos à base de plantas contra àqueles de origem animal, com este sendo estigmatizado como menos nutritivo e sustentável. Embora achemos que os alimentos à base de plantas geralmente têm melhor desempenho, há variações consideráveis que devem ser reconhecidos antes que tais inferências generalizadas sejam justificadas”, ponderou o estudo.

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