A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com auxílio da Polícia Militar, cumpriu hoje (16/6/2021), em Taiobeiras, dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão expedidos em inquérito policial que apura a morte de um homem, de 39 anos. Os suspeitos, de 26 e 27, foram encaminhados ao Sistema Prisional e encontram-se à disposição da Justiça.
O corpo da vítima foi encontrado por uma testemunha, no último dia 4, em um matagal localizado no bairro Planalto, em Taiobeiras. Segundo a família, o homem tinha sido visto pela última vez na tarde anterior (3/6). A perícia foi acionada e compareceu ao local, realizando os trabalhos de praxe. Depois, o cadáver foi encaminhado para exames no Posto Médico-Legal em Montes Claros.
Havia indícios de crime praticado de forma brutal: no corpo foram verificados múltiplos sinais de lesões provocadas com disparo de arma de fogo e pedrada, e, ainda, foi constatado o uso de ossos bovinos nas agressões. O homem apresentava um afundamento do crânio causado pelo arremesso de uma pedra de aproximadamente 30 quilos.
Investigações
Foi instaurado inquérito policial para apurar o crime e, durante as investigações, a PCMG constatou que o homem teria sido levado ao matagal pelos suspeitos e, no local, sofrido possível tortura – as agressões foram praticadas para que a vítima não sobrevivesse. De acordo com o Delegado Bruno Marocco, a motivação seria a disputa pelo controle do tráfico de drogas na região do bairro Planalto.
Com a investigação, foi possível identificar três suspeitos, dois deles presos nesta quarta-feira (16/6). O outro investigado é procurado pela polícia. “Com as provas da participação dos três suspeitos, representamos pelos mandados de prisão. Os policiais trabalham para localizar o terceiro envolvido”, explica o delegado. No curso da ação policial, ainda foram apreendidos celulares, joias, dinheiro e drogas.
“O inquérito policial segue em tramitação na Delegacia de Polícia Civil em Taiobeiras. Os levantamentos continuam com o objetivo de obter outros elementos para a conclusão do caso”, diz nota divulgada pela PCMG.
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