A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apurou a morte de um jovem, de 25 anos, no viaduto da Prainha, em Antônio Dias, durante a prática de esporte radical. Um homem de 33 anos, responsável pelo grupo de aventura em que a vítima praticava Rope Jump, foi indiciado por homicídio culposo.
Segundo apurado, o homem indiciado não teria adotado as medidas de segurança necessárias durante o salto. A corda em que a vítima estava amarrada teria sido ajustada de forma equivocada pelo suspeito. Cada salto custava entre R$ 100 a R$ 130 e, no dia dos fatos, cerca de 25 pessoas se propuseram a realizar o esporte, sendo a vítima o 16º da fila a saltar.
Durante as investigações, foi apurado ainda que o grupo, no qual o homem de 33 anos era responsável, adotava procedimentos precários durante os saltos, seja na forma em que os equipamentos eram montados, seja na falta de profissionais capacitados para atestar a segurança dos saltos.
O investigado assumiu a responsabilidade pelo evento e foi indiciado pelo crime de homicídio culposo. O inquérito policial foi remetido à Justiça.
Viaduto da Prainha
Localizado no município de Antônio Dias, no Leste de Minas, o viaduto possui 107 metros de altura e encontra-se interditado para fluxo de veículos e pessoas devido às obras da BR-381.
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