Minas Gerais recebe medicamentos para o kit intubação

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Minas Gerais recebeu, neste sábado (10/4/2021), uma remessa de bloqueadores neuromusculares, direcionados a hospitais da rede pública que estão com menos de três dias de cobertura. São mais de 15 mil ampolas de medicamentos essenciais ao kit intubação para manter a sedação dos pacientes internados em Minas Gerais. Atualmente, o estoque de sedativos utilizados no tratamento de pessoas com Covid-19 encontra-se em nível não recomendável para o enfretamento da pandemia.

Entre os itens enviados pelo Ministério da Saúde (MS) estão o Brometo de Rocurônio e o Basilato de Cisatracúrio. Nesta remessa serão atendidas instituições das macrorregionais Sul, Centro, Triângulo do Sul, Jequitinhonha, Leste do Sul, Sudeste e Oeste.

Segundo o diretor de Medicamentos Básicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Jans Bastos Izidoro, semanalmente os hospitais informam à secretaria sobre seus estoques. “Aqueles que estão com quantitativos menores que para uma semana, buscamos suprir, com a maior agilidade possível”, afirma Jans. 

Rede Solidária

Para fazer frente a este cenário, o estado conta com a rede solidária da saúde pública, que permite o remanejamento de insumos entre as instituições. Neste caso específico, os medicamentos são destinados às instituições que observam aumento abrupto de consumo destes insumos.

“O objetivo é atender os hospitais mais necessitados e com estoques mais baixos, a partir de instituições que detenham estoques mais estáveis, garantindo, de modo emergencial, a adequada assistência aos pacientes”, pontua o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

A SES-MG, juntamente com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG), realiza levantamento periódico dos estoques dos prestadores e fornecedores de medicamentos e insumos das unidades hospitalares.

Também é feito o acompanhamento e monitoramento 24 horas do abastecimento de medicamentos e insumos nas redes públicas e privadas de assistência médico-hospitalar, que devem informar à SES-MG, regularmente, sobre o estoque disponível.

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