Em março, o custo da cesta básica caiu em 12 das 17 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores reduções foram observadas em Salvador (-3,74%), Belo Horizonte (-3,11%), Rio de Janeiro (-2,74%) e São Paulo (-2,11%). Já a maior alta foi observada em Aracaju (5,13%), seguida por Natal (2,83%), Curitiba (0,77%), Belém (0,55%) e Campo Grande (0,26%).
No mês passado, a capital que teve a cesta básica mais cara do país foi Florianópolis. Nessa capital, o custo médio dos produtos que compõem a cesta básica foi estimado em R$ 632,75. A capital com a cesta mais barata em março foi Salvador, com custo médio estimado em R$ 461,28.
Com base no preço da cesta básica de Florianópolis, a mais cara observada pela pesquisa, o Dieese estimou que o salário-mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.315,74, o que corresponde a 4,83 vezes o valor vigente, de R$ 1.100,00.
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