Bacia do Rio Doce terá instrumento para monitorar cheias e escassez hídrica

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Duas plataformas de coleta de dados para monitoramento de vazão de cursos hídricos serão instaladas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) nos Rios Manhuaçu e Caratinga, ambos da Bacia do Rio Doce.

As iniciativas são fruto de um Termo de Compromisso Ambiental (TCA) firmado entre o Igam e a Sociedade Empresária Celulose Nipobrasileira SA – Cenibra, como forma de compensação ambiental. Os instrumentos serão entregues pela Cenibra em até 120 dias e permitirão melhor gestão das vazões.

O monitoramento da quantidade de água vai trazer mais segurança para os usuários de recursos hídricos da bacia, pois eles poderão saber, com certa antecedência, se haverá escassez ou excesso de água no trecho monitorado. “Esse conhecimento vai permitir identificar o regime de vazões em tempo real. Além disso, os órgãos gestores podem alertar a população, principalmente a que se encontra a jusante das plataformas, sobre eventos extremos, cheias e secas”, afirma o analista ambiental do Igam, Heitor Soares Moreira.

O analista ambiental reforçou, ainda, que conhecer a sazonalidade de vazões do rio irá permitir uma gestão mais eficiente. “Esses dados podem ser utilizados para informar a população sobre uma possível enchente e também sobre a diminuição da quantidade de água, para estabelecer políticas de racionamento de uso”, explica.

Além disso, o aprimoramento do monitoramento fluviométrico na bacia vai possibilitar um gerenciamento de risco hídrico. “Essas informações são tão relevantes que podem evitar perdas humanas, econômicas e agravamento de problemas sociais”, destaca o analista ambiental.

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