Na manhã desta quarta-feira (23/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu dois mandados de prisão e outros dois de busca e apreensão, em Governador Valadares, na região do Rio Doce. A ação policial é resultado da investigação sobre um roubo, ocorrido em uma chácara, na Rodovia 259, próximo ao Distrito de Pontal, em março deste ano.
No dia do crime, três suspeitos encapuzados teriam abordado um casal, de 38 e 41 anos, e uma mulher de 31 anos, com o pretexto de ser uma operação policial e conduziram todos até a chácara das vítimas, onde roubaram diversos objetos, além de agredirem o homem, de 38, com coronhadas na cabeça. Ao todo, foram levados vários anéis, pulseiras, cordões e alianças de ouro, relógio, celulares, perfumes e um violão.
Durante as investigações, foi verificada a participação de dois suspeitos, de 23 e 28 anos, motivo pelo qual a PCMG representou pelas prisões deles, junto ao Poder Judiciário. Cumprindo as determinações judiciais, policiais civis foram até um ferro velho, localizado no bairro Planalto, onde encontraram e prenderam os suspeitos. Dando continuidade aos trabalhos, uma equipe policial foi até uma oficina, no bairro Altinópolis, cumprir o mandado de busca.
Na oficina, os policiais identificaram vários indícios de irregularidades, como placas de veículos avulsas, automóveis e motocicletas com sinais de adulteração de chassi e outros elementos, sendo arrecadados 2 automóveis, 3 motocicletas, 4 aparelhos celulares, pen drive, relógio, cartão de memória, chave tipo canivete, 3 caixas de celulares de marcas diversas, cartão de crédito, dinheiro, além de um simulacro de arma de fogo que teria sido utilizado no roubo.
Em razão disso, um terceiro suspeito, de 31 anos, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, onde prestou depoimento e foi liberado por não haver elementos suficientes para a prisão em flagrante, devendo responder pelo processo em liberdade. As investigações devem apurar a possível participação dele no crime, tipificado no artigo 311 do Código Penal.
Os outros dois suspeitos, presos por mandado judicial, também foram apresentados ao delegado de plantão, sendo ouvidos e encaminhados ao sistema prisional, onde estão à disposição da Justiça.
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