A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou e remeteu à Justiça, em Januária, no Norte do estado, dois inquéritos policiais que apuraram homicídios consumado e tentado ocorridos no município. Os crimes foram registrados nos meses de julho e novembro, vitimando três pessoas, sendo que duas morreram. Os dois suspeitos foram identificados, e um está preso.
No primeiro caso, em 4 de julho, a PCMG apurou um atentado contra dois irmãos, de 41 e 44 anos, no bairro Moradeiras. O suspeito trata-se de um jovem, de 23, que atirou contra as vítimas, uma ficou ferida e a outra não resistiu. Segundo apurado, no dia do crime, os irmãos foram à casa do investigado para comprar drogas. Eles tinham a intenção de pagar posteriormente, o que gerou desentendimento entre as partes.
Foi então que o investigado sacou uma arma de fogo e efetuou vários tiros. A vítima que faleceu foi atingida na virilha. Mesmo ferida, ela conseguiu correr, porém caiu e foi golpeada com um pedaço de madeira na região da cabeça, vindo a morrer no local. O irmão foi socorrido e sobreviveu.
Segundo o delegado William Fernandes Araújo, a PCMG representou à Justiça pela prisão preventiva do investigado, que está foragido. “Apuramos autoria e motivação do crime. O próximo passo é efetivar a prisão do suspeito para que ele possa ser responsabilizado. O processo encontra-se no Fórum local e segue seu trâmite na Justiça”, afirma.
Outro crime
O segundo homicídio ocorreu em 19 de novembro na Comunidade Tejuco, zona rural de Januária. Um homem, de 41 anos, desferiu vários golpes de faca na vítima, de 33, que faleceu no local do crime. De acordo com a investigação, tanto a vítima quanto o investigado aparentavam possuir transtorno mental. A motivação do crime está ligada a desavenças anteriores entre eles.
Concluída a investigação, foi representada pela prisão do investigado, que se encontra em unidade prisional. “Não medirei esforços no combate aos crimes violentos, os autores de ilícitos penais serão responsabilizados no rigor da lei”, assinala Araújo, que é delegado de Crimes Contra a Vida e Proteção à Pessoa.
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