A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações acerca de um homicídio ocorrido em março deste ano, na cidade de Raul Soares, na Zona da Mata de Minas Gerais. O suspeito de cometer o crime foi preso nessa terça-feira (16/6/2020).
Um homem de 52 anos foi encontrado morto, com várias perfurações de faca, no próprio sítio. Apesar de o crime não ter tido testemunhas, policiais civis elucidaram o ocorrido em três meses de investigações, que resultou no cumprimento do mandado de prisão temporária em desfavor do suspeito.
Segundo apurado, o homem de 52 anos era homossexual e tentou praticar sexo com o suspeito, quando esse foi à casa da vítima para tratar de outros assuntos. O investigado alega que “perdeu a cabeça” e acabou cometendo o crime. De acordo com o Delegado Gilzan Lessa, responsável pelas investigações, durante o interrogatório, o suspeito confessou o homicídio. O homem foi encaminhado ao Sistema Prisional e o inquérito policial, já concluído, será enviado ao Poder Judiciário.
O Delegado Regional Ivan Sales destaca que a prisão desse suspeito completa a apuração de todos os homicídios cometidos este ano na cidade. “A Delegacia de Polícia Civil em Raul Soares tem 100% de elucidação dos crimes de homicídio ocorridos em 2020, sendo dois tentados e um consumado”, afirmou.
Participaram da ação o Delegado Regional Ivan Sales e o Delegado Gilzan Lessa, bem como as Escrivãs Luiza e Maria Aparecida (Cida) e os Investigadores Everly, João Vitor e Marcelo.
Outros homicídios apurados em Raul Soares
Fazem parte de 100% dos homicídios elucidados, conforme destacado pelo Delegado Regional Ivan Sales, um homicídio tentado, que ocorreu no dia 22 de janeiro, quando o suspeito teria atirado com arma de fogo em um homem, devido a conflitos entre eles. O suspeito foi interrogado e está em liberdade devido à condição dele, que torna desnecessária a prisão cautelar.
O segundo homicídio tentado ocorreu no dia 23 de fevereiro, quando dois irmãos, um homem e um adolescente, teriam primeiro esfaqueado e, em outra ocasião, atirado com arma de fogo na vítima, mas não conseguiram acertá-la. A PCMG representou pela internação do adolescente, que foi deferida pelo Poder Judiciário. Devido ao prazo máximo permitido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente para internação provisória, o jovem foi liberado após 45 dias. Já o irmão encontra-se no Sistema Prisional, preso preventivamente, à disposição da Justiça.
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