Cem cidades paulistas já registram óbitos por Covid-19

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Cem cidades no estado de São Paulo já registraram, até hoje (22/4/2020), ao menos uma morte decorrente do novo coronavírus (covid-19). Sete municípios possuem mais que dez óbitos: São Paulo (778), Osasco (32), Guarulhos (28), São Bernardo do Campo (20), Santos (19), Santo André (14) e Sorocaba (12).

A quantidade de mortes causadas pela doença chegou hoje em 1.134 no estado, 41 a mais do que o registrado até ontem. São Paulo tem 15.914 casos confirmados de covid-19, distribuídos em 241 cidades. 

Quinze municípios já têm mais de 100 casos confirmados: São Paulo, Osasco, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santos, Santo André, Campinas, Barueri, São José dos Campos, Diadema, Taboão da Serra, Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul, Mauá e Carapicuíba. 

Taxa de ocupação de UTIs

A taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTI) destinadas ao atendimento de pacientes com coronavírus no estado é de 55,3%. Na Grande São Paulo, no entanto, a taxa atingiu hoje 73,7%. 

O Instituto Emílio Ribas está utilizando 93% da sua capacidade de atendimento intensivo. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo chegou a 92%. O Hospital Geral de Pirajussara tem 70% das UTIs ocupadas, enquanto o Hospital Geral de Itapevi, 60%.

Abertura gradual

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje que uma reabertura gradual dos setores produtivos do estado começará a ser implementada a partir do dia 11 de maio, quando se encerra o período de quarentena. Os detalhes da ação serão divulgados no dia 8.

Segundo o secretário de Saúde do estado, José Henrique Germann Ferreira, até o início da abertura, a orientação é que o isolamento social não seja alterado. De acordo com ele, municípios paulistas não devem flexibilizar a quarentena em vigor. 

“Agora está valendo o decreto da quarentena. Aquelas cidade que não se utilizarem do decreto, aí sim, isso merece uma ação, primeiro de orientação, de diálogo, do governo do estado, no sentido de que volte a situação anterior”, disse em coletiva na tarde de hoje.

“Nós precisamos do isolamento para que ele não caia abaixo de 50%. Estamos falando entre 50% e 60% para que nós tenhamos efeitos positivos sobre a disseminação e o enfrentamento da epidemia”, acrescentou. 

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