A lista de Infecções Sexualmente Transmissíveis vai muito além de HIV, sífilis e hepatites virais B e C. Nomes como cancro mole, tricomoníase, donovanose e gonorreia são estranhos à maioria dos brasileiros, mas representam uma ameaça silenciosa à saúde.
Causadas por vírus, bactérias e outros microrganismos, as ISTs são transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais sem uso do preservativo. A coordenadora geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, aponta que o número de casos dessas infecções tem aumentado nos últimos cinco anos.
“Apesar de apenas a sífilis ter notificação compulsória, nós temos vários estudos e pesquisas sendo feitas em várias localidades do Brasil que mostram que prevalência alta de outras infecções. Por exemplo, a infecção por clamídia. Apesar de não ter sintomas, ela causa complicações quando não diagnosticada e tratada precocemente. Alguns estudos mostram que a prevalência de clamídia na população jovem varia de 8 a 12%. Além da clamídia, tem a gonorreia, que tem prevalência mais baixa, mas que preocupa por causa das complicações e da resistência ao tratamento. Temos o HPV, principalmente aqueles tipos de alto risco, associados ao câncer de colo de útero.”
Para se prevenir de todas essas infecções, a coordenadora geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, lembra que uma ação simples durante a relação sexual pode manter sua saúde intacta.
“O uso correto do preservativo em toda a relação sexual é a única forma eficaz da gente prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).”
Sem camisinha, você assume esse risco. Use camisinha e proteja-se das ISTs, como HIV e hepatites. Para mais informações, acesse saude.gov.br/ist.
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