Câmara de Vereadores não quer administração trabalhando, denuncia vice-prefeito
Plenário da Câmara, em 2013, lotou com pressão da população para votação de projetos importantes
O presidente da Câmara Municipal de Francisco Badaró, José Maria Pereira da Silva, o Dô, tenta impedir que a Prefeitura execute serviços básicos no Município.
Ele apresentou uma emenda ao Orçamento de 2013, propondo a Redução dos Créditos Suplementares ao Orçamento de 2013, de 50% para 5%.
Agora, a Prefeitura Municipal de Francisco Badaró, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, volta a ter dificuldades para executar seu orçamento que foi elaborado pelo gestor anterior.
“Como o orçamento foi mal elaborado, a Administração mudou de rumos, as metas e os objetivos são outros. Há necessidade de suplementações e de modificações”, argumenta o Diretor de Finanças, Eduardo Campos.
Durante os meses de junho e agosto, após manifestações da população, a Câmara Municipal aprovou créditos suplementares da ordem de 13% e 17 % respectivamente e protocolou novo projeto de lei do poder executivo pedindo suplementações de outros 7% do orçamento em 03 de Dezembro de 2013.
No entanto, a Câmara Municipal se nega a colocar o Projeto para votação, argumentando que o município não está cumprindo suas obrigações com a Câmara, como envio de documentos e repasse financeiro.
O vice-prefeito Reginaldo Martins, argumenta: “Se a prefeitura não estivesse cumprindo seus deveres, o caminho seria procurar a Justiça para as providências cabíveis. E porque não procuram? Não poderiam jamais deixar de votar os projetos, pois assim fica parecendo moeda de troca de interesses, como se estivesse fazendo favores. Assim, quem fica no prejuízo é a população. Temos feito nossa parte, com tudo protocolado”, disse.
Atualmente a Mesa Diretora é composta pelos vereadores “Dô”, “Dudu” e “Zezé”.
O vice-prefeito enumera várias consequências que surgirão com a atitude de Mesa diretora da Câmara Municipal, formada por Dô, Dudu e Zezé em não votar os projetos propostos.
Consequências relacionadas por Reginaldo Martins:
– Impossibilidade de pagamento dos salários dos meses de Novembro, Dezembro, 13º e Rescisões trabalhistas;
– inadimplência de pagamento com os prestadores de serviço do transporte escolar, serviços terceirizados e em geral;
– não concretização do projeto de Reforma das Escolas da rede municipal, comprometendo o início das aulas de 2014;
– não realização da reforma e manutenção anual dos veículos da frota municipal, atingindo negativamente o transporte escolar, transporte em saúde, atendimentos de outros setores em geral.
O vice-prefeito informa que são vários os projetos que lá se encontram sem aprovação e sem respaldo. E finaliza: “em um momento de crises em todos municípios, ainda se encontram obstáculos naqueles que deveriam ajudar. É por isso que algumas cidades ficam paradas no tempo”.
Fonte: Blog do Banu