Neste domingo (1º), 6.949 eleitores de Dionísio, no Vale do Aço, voltam às urnas em eleição suplementar para eleger prefeito e vice. A votação começa às 8h e vai até as 17h. A nova eleição ocorre em razão de a chapa eleita em 2016 ter sido cassada pelo TRE-MG pela prática de conduta vedada em período eleitoral e abuso de poder político.
Concorrem para o cargo de prefeito três partidos isolados. Pelo Partido Liberal (PL), Ailton Artuzo e Antônio de Oliveira, são os candidatos a prefeito e vice, respectivamente. Pelo AVANTE, os candidatos são Hermes Freitas da Costa, para prefeito, e Aparecida Pena Martins de Andrade, para vice. Pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), concorrem Francisco Castro Souza Filho e Marciny Martins Pereira, para prefeito e vice. Todos os detalhes dos candidatos podem ser acessados pelo sistema Divulgação de Candidaturas.
Os candidatos eleitos, de acordo com Calendário Eleitoral, deverão ser diplomados até o dia 20 de setembro. Os prefeito e vice eleitos ficam no cargo até dezembro de 2020.
Em Dionísio são 29 seções eleitorais – sendo uma com acessibilidade -, distribuídas por seis locais de votação. Serão utilizadas 28 urnas eletrônicas. Para organizar os trabalhos nas seções eleitorais, serão necessários 112 mesários.
Para tirar dúvidas, o Disque-Eleitor atenderá no sábado (31) e no domingo (1º), das 8h às 18h.
Sobre a eleição suplementar
As novas eleições ocorrerão em razão de a chapa eleita em 2016, sendo prefeito Farias Menezes de Oliveira (PSL) e vice-prefeito Emídio Braga Bicalho (PP), ter sido cassada pelo Tribunal Mineiro pela prática de conduta vedada em período eleitoral e abuso de poder político. Às vésperas das eleições municipais de 2016, Frederico Coura Ferreira (então prefeito) e Emídio Braga (vice-prefeito reeleito) efetuaram doações de lotes à população carente de Dionísio, com conotação eleitoreira, revelando o abuso de poder econômico e político em prol das candidaturas dos ora cassados.