Artesãos do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas vendem mais de R$ 300 mil a seis estados brasileiros

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O artesanato mineiro é reconhecido nacional e internacionalmente pela riqueza que se manifesta nas peças trabalhadas em matérias-primas diversas. O Governo de Minas Gerais, em parceria com Sebrae Minas, trabalha para garantir o apoio para estimular essa atividade econômica e cultural.






A expedição “Trip to Origin”, com lojistas comprando diretamente dos artesãos do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas, totalizou R$ 325,360,00 mil. Os números foram divulgados, nesta sexta-feira (31/5), pela Diretoria de Desenvolvimento e Promoção do Artesanato Mineiro, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).

O grupo, que reuniu 15 lojistas, veio de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas, Minas Gerais e Distrito Federal. Eles percorreram 2,5 mil quilômetros, 12 municípios e 39 núcleos de produção de artesanato com o apoio de dois técnicos do Sebrae.

Os locais visitados foram Diamantina, Datas, Presidente Kubistchek, Turmalina, Minas Novas, Chapada do Norte, Ponto dos Volantes, Caraí, Salinas, Taiobeiras, Grão-Mogol, Capitão Enéas e Pirapora.

Artesão da Comunidade de Campo Alegre, no município de Turmalina – Foto: Sebrae MG

Avanço

A primeira expedição pelo artesanato de Minas Gerais ocorreu há cinco anos, beneficiando o Vale do Jequitinhonha; já em outra ocasião contemplou o Campo das Vertentes.

Essa ação é considerada fundamental, porque no primeiro semestre do ano o número de feiras é menor, com menos oportunidade de vendas. A compra direta dos lojistas possibilita um contato mais estreito com o artesão na sua origem, onde ele realiza o seu trabalho carregado de história e identidade.

De acordo com Maria do Carmo Cavalcante, lojista de Maceió, que integrou o grupo, houve surpresa e realização de sonhos na expedição. “Em cada atelier que passávamos, vivíamos emoções diferentes. Produtos variados, de uma mesma tipologia, mas cheios de nuances e riquezas únicas, representando a inspiração e as mãos habilidosas de cada artesão. Além do barro, adquirimos produtos de madeira, couro e tecelagem”, destaca.

Para o subsecretário de Desenvolvimento Regional da Sedectes, Fernando Passalio, a missão com grandes compradores que o Sebrae capitaneia, com o apoio do Governo de Minas, é muito importante para a economia. “É uma forma eficaz de gerar negócios e renda para aquelas regiões que precisam muito desses novos caminhos. Os artesãos precisam ter uma renda perene, por isso vamos estimular novas missões que levam o nosso artesanato para o Brasil e para o mundo”, afirma.

O Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) é parceiro da Sedectes na logística de recolhimento das peças adquiridas. Elas serão deixadas em Belo Horizonte e São Paulo. “O artesanato contempla a economia e o Idene é parceiro em todas as atividades de desenvolvimento econômico e social dessas regiões”, ressalta o diretor-geral, Nilson Borges.

De acordo com o analista do segmento de artesanato do Sebrae, Vinicius Carvalho, a expedição foi significativa para todos e citou a parceria com o Governo do Estado na logística, o que facilita a venda de mais peças. “Em todos os lugares, víamos a felicidade no olhar dos artesãos e aprendemos muito com os lojistas”, celebra.

Os artesãos reconhecem que o apoio do Estado e de outras instituições é imprescindível à comercialização dos produtos. “A vinda dos lojistas a nossa comunidade muito nos motivou e produzimos mais peças. Somos pequenos, por isso, precisamos dessa ajuda para vender mais e melhor”, resumiu a artesã da Comunidade de Campo Alegre (Turmalina), Maria Aparecida Gomes.

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(Fonte: Agência Minas)

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