Pedro Lucas Martins Ramalho, 23 anos, foi sequestrado quando saia do Centro Universitário Newton Paiva, no Bairro Buritis. O carro dele, um Fiat Bravo, foi abandonado. O estudante, filho de um comerciante de Francisco Badaró, ficou mais de seis dias amarrado, amordaçado e vendado em um cativeiro.
Um estudante de engenharia, filho do comerciante Sérgio Ramalho, de Francisco Badaró, no Vale do Jequitinhonha, foi resgatado nesta quinta-feira depois de passar mais de seis dias amarrado, amordaçado e vendado em um cativeiro no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Pedro Lucas Martins Ramalho, 23 anos, foi sequestrado quando saia do Centro Universitário Newton Paiva, no Bairro Buritis, Região Oeste da capital. no dia 29 de novembro.
De acordo com a Polícia Civil, Pedro saiu mais cedo da faculdade, por volta de 21h. Ele foi abordado pelos sequestradores quando entrava no carro, um Fiat Bravo, estacionado perto da instituição de ensino. O veículo foi abandonado, ainda na sexta-feira, em uma rua do Bairro Havaí, região oeste, e o universitário levado para uma casa no Caiçara. Ele foi mantido sob forte pressão psicológica no cativeiro.
Segundo a polícia, os bandidos entraram em contato com a família do estudante para pedir R$ 300 mil para resgate. Conforme a polícia, a quadrilha tinha informações sobre as condições financeiras da família. O Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), foi acionado e iniciou as investigações.
Os policiais monitoraram dois suspeitos e conseguiram prende-los na BR-381, na saída de Belo Horizonte para Betim. Eles informaram que Pedro estava preso em um imóvel no Caiçara vigiado pelo líder da quadrilha e a esposa.
Nesta quinta-feira, os investigadores foram até a casa e encontraram Pedro amarrado e muito assustado. O casal, que o mantinha em cárcere, foi preso. Todos os quatro presos devem responder por extorsão mediante sequestro.
A Polícia Civil informou nesta manhã que a irmã de um dos membros da quadrilha seria ex-namorada de Pedro e teria passado informações privilegiadas para o bando. No entanto, a corporação retificou a informação dizendo que essa jovem não tem qualquer envolvimento com o crime.
Fonte: UAI
