Agente penitenciário natural de Frei Gaspar se destaca em campeonatos de Jiu-Jitsu

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Ao tirar o uniforme de agente de segurança penitenciário e deixar a unidade prisional, Ronniel Félix de Oliveira, de 24 anos, veste o quimono e vai para os tatames. O atleta é dono de uma coleção de 22 medalhas e leva o nome do sistema prisional, da área de Segurança Pública, para as competições de que participa em todo o país.






O jovem, natural do município de Frei Gaspar, no Vale do Mucuri, é colecionador de títulos. O último prêmio foi uma medalha de ouro conquistada no torneio “Guarapari International Pro Jiu-Jitsu Championship”, uma competição internacional, realizada em janeiro, no Espírito Santo.

Ronniel é praticante de artes marciais há oito anos e servidor do Governo de Minas, desde 2014. O atleta praticou muay thai e MMA (Artes Marciais Mistas), mas encontrou nos tatames do jiu jitsu o caminho para as vitórias: subiu aos pódios em dois campeonatos internacionais e conquistou 15 primeiros lugares em competições nacionais do jiu jitsu.

Neste último campeonato internacional, em Guarapari, o faixa azul obteve a medalha de ouro na categoria meio pesado, que conta com competidores de até 94 quilos. Uma exceção no histórico do lutador porque seu maior número de vitórias ocorreu como peso médio, classe na qual os lutadores pesam até 82 quilos.

Foto: Dirceu Aurélio/Divulgação

Rotina

O agente de segurança trabalha em atividades de custódia e escolta de internos no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Os treinos de jiu jitsu são diários e têm duração de quatro a seis horas. A decisão de se mudar do interior para a capital mineira foi motivada pela paixão pelo esporte e pela possibilidade de treinar em uma das academias mais conceituadas do país especializada neste esporte.

“No início não foi fácil deixar minha casa no interior para trabalhar em Belo Horizonte, mas eu tive o apoio da minha família e tenho o incentivo dos colegas da Seap para exercer nos tatames do jiu jitsu a excelência de profissionalismo com que operamos no sistema prisional”.

Desde criança, Ronniel queria trabalhar com segurança pública e, por isso, enxerga nestes profissionais um exemplo para a juventude. “O trabalho do agente penitenciário é sensível e demanda atenção; o esporte ajuda a manter a mente tranquila a concentrada”.

Foto: Dirceu Aurélio/Divulgação

Futuro

Devido a uma lesão no joelho, o atleta ficou afastado das disputas durante um ano. Agora, já recuperado, tem como meta participar de um campeonato por mês. Sua meta é alcançar os índices necessários que o levem ao próximo campeonato mundial do seu interesse, o “International Brazilian Jiu-Jitsu Federation”, realizado pela International Brazilian Jiu Jitsu Federation (IBJJF).

Para alcançar seu objetivo, o agente conta com patrocinadores que auxiliam na alimentação específica para o bom rendimento nos treinos. E está em busca de apoio para custear gastos com inscrição, transporte e hospedagem.

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(Fonte: Agência Minas)

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