Copasa nega volta de racionamento em Montes Claros após as eleições

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A Copasa publicou, nesta sexta-feira (21/09/2018), um comunicado para esclarecer que é falsa a informação de que o rodízio em Montes Claros, na região Norte de Minas, irá voltar após as eleições. A empresa de abastecimento no Estado reafirma que o fim do racionamento de água no município é definitivo.

Segundo a empresa, a informação fake estaria circulando em redes sociais. A notícia falsa teria sido motivada pelo anúncio do fim do rodízio durante o período eleitoral.

A demanda de água na cidade de Montes Claros, segundo a Copasa, é de 900 litros por segundo (l/s), em média, na atualidade. Com a captação no rio Pacuí, na barragem de Juramento e na Estação de Tratamento de Água de Morrinhos, além da captação em poços profundos, a capacidade de produção da empresa passa a ser suficiente para o atendimento à demanda.

O fim do rodízio foi possível devido ao início da operação de captação de água no rio Pacuí, um empreendimento de grande porte iniciado em agosto de 2017 e concluído neste mês.

Abastecimento

O sistema de captação do rio Pacuí custou cerca de R$ 88 milhões. Além dele, o abastecimento dos 200 bairros de Montes Claros é feito pela barragem de Juramento, que está com 27,3% da capacidade.

O rodízio de água começou no dia 12 de outubro de 2015 – a água chegava às residências em dias alternados. Posteriormente, com a falta de chuva, o nível da barragem de Juramento chegou a 13,36% (novembro de 2017), e para abastecer toda a cidade, a Copasa teve que alterar o rodízio para 48h. As regiões mais altas do município chegaram a ficar mais de dez dias sem o recurso hídrico, pois chegava fraco e não tinha pressão para chegar até as residências.

No ano passado, foram iniciadas as obras no rio Pacuí. A água é captada e levada a Montes Claros por 54 km de tubulação. Segundo o superintendente da Copasa, Roberto Botelho, o sistema não afetará as outras cidades dependentes do rio e abastecerá 35% da demanda de Montes Claros. De acordo com a outorga concedida pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), a empresa pode captar até 345 litros por segundo no Pacuí.

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(Fonte: Hoje em Dia)

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