O corpo era limitado por uma doença degenerativa desde o início da idade adulta, mas a mente do gênio Stephen Hawking, morto na semana passada aos 76 anos, continuou ativa até o fim da vida.
No último dia 4, dez dias antes de falecer, o físico britânico apresentou ao mundo sua última contribuição científica. No artigo “A Smooth Exit from Eternal Inflatio (“Uma Saída Suave da Inflação Eterna”, em tradução livre), Hawking, com o colega Thomas Hertog, da Universidade Leuven, descreveu como o universo vai acabar por se transformar em nada à medida que as estrelas forem gastando sua energia.
Ao mesmo tempo, Hawking apresentou os cálculos matemáticos necessários para construir uma sonda espacial que poderá descobrir indícios da existência do multiverso – universos paralelos ao nosso.
O artigo foi publicado na plataforma arXiv – mantida pela Universidade Cornell para estudos ainda não revisados pela comunidade científica – no ano passado, mas atualizado no dia 4 de março. O texto de Hawking e Hertog define o escopo teórico para que uma espaçonave encontre evidências sobre o multiverso.
“Este era o Stephen: ir de forma destemida onde ‘Star Trek’ não se arriscava”, disse Hertog, ao “Sunday Times”.
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(Via O Tempo)