O Atlético está eliminado da Copa Libertadores. O time alvinegro teve 90 minutos para marcar pelo menos um gol e levar a disputa com o Jorge Wilstermann para a disputa de pênaltis. Não conseguiu. Mais uma vez, a equipe abusou dos cruzamentos para a área, quase todos na mão do goleiro adversário, e acabou no 0 a 0 com a equipe boliviana. O ano está praticamente encerrado para o Alvinegro, que era considerado um dos favoritos ao título e sonhava com um grande título neste ano. A equipe saiu de campo muito vaiada pelos torcedores.
O time foi, mais uma vez, totalmente inofensivo em um jogo em casa. Contra um adversário retrancado, a única alternativa encontrada pelo Galo foi cruzar bola na área. O goleiro Olivares pegou praticamente todas as bolas alçadas, sem dificuldades. A melhor chance foi uma cabeçada de Luan na trave, no segundo tempo.
O Atlético agora vai ter que lutar para voltar à Libertadores no próximo ano pelo Brasileirão. No entanto, a equipe está perto da zona de rebaixamento, quatro pontos acima do Z4. Domingo, o Alvinegro encara o Flamengo, às 16h, no Independência.
Atlético empatou com o Jorge Wilstermann (Foto: Divulgação/Atlético-MG)
O jogo
O técnico Rogério Micale contou com o retorno de Fred na partida contra os bolivianos. O centroavante foi escalado como titular, assim como Adilson, que ganhou a vaga de Gustavo Blanco. Luan também foi novidade no duelo desta quarta-feira. E a etapa inicial mostrou um jogo total de ataque contra defesa (Galo teve 63% de posse de bola). No entanto, o sistema defensivo sempre levou a melhor, já que a superioridade com a bola nos pés não resultou em muitos lances de perigo para o Alvinegro.
O Galo até começou dando um susto no time boliviano. Marcos Rocha, no primeiro minuto, chutou cruzado para boa defesa de Olivares. Desde o início da partida, o goleiro do Jorge Wilstermann mostrou a satisfação com o placar sem gols e fez cera a cada vez que tinha posse da bola. O árbitro Jose Argote nada fez para evitar o antijogo.
O time boliviano colocou todos os homens atrás da linha central do gramado. O Galo tinha dificuldades para encontrar espaços. Mais uma vez, a solução foi utilizar a bola aérea. Os defensores quase sempre levaram a melhor. Numa delas, Fred recebeu livre e converteu para as redes, mas o assistente assinalou impedimento que não existiu.
O time de Micale conseguiu criar mais duas boas chances. Na primeira, Cazares driblou e encontrou Elias, que chutou em cima do zagueiro. A bola subiu e, na queda, Luan cabeceou com perigo. Depois, Cazares recebeu lançamento e, em dividida com o goleiro, tocou por cima do gol.
O Galo voltou para o segundo tempo com Valdívia no lugar de Adilson. O time foi para cima. Pressionou desde o instante inicial. Cazares, em duas finalizações de fora da área, quase marcou. E a melhor chance surgiu aos 11 minutos, quando Luan acertou cabeçada no travessão.
A torcida alvinegra não parou de apoiar em nenhum momento. E ela pediu Robinho, que estava no banco. Micale atendeu e colocou o atacante em campo. Depois, foi a vez de Otero entrar em campo no lugar de Elias. Após a mudança, o time seguiu cruzando bola na área. O técnico atleticano pediu para que a equipe evitasse cruzar na área, mas essa era a única alternativa encontrada pelos atletas para tentar furar o bloqueio adversário. Na última chance, Robinho, livre, não conseguiu finalizar para o gol. Fim de jogo e eliminação melancólica do Galo no Mineirão.
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(Fonte: Super Esportes / Repórter: Túlio Kaizer)