Atlético desperdiça chances e empata com o Botafogo no Rio de Janeiro

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Estava tudo desenhado para o Atlético ter uma vitória no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. O time saiu na frente do Botafogo e não permitiu que os cariocas chegassem com perigo durante a maior parte da partida. O Galo ainda desperdiçou um pênalti, cobrado por Rafael Moura e defendido por Jefferson, além de pelo menos três oportunidades claras no segundo tempo. Pagou caro por não “matar” o jogo. Já nos acréscimos, o Botafogo teve um pênalti a favor. Roger bateu, Victor defendeu, mas o atacante do Botafogo mandou, no rebote, para as redes, fechando o placar em 1 a 1.

Com o empate, o Atlético deixou de entrar no G-6. O clube permanece em oitavo lugar, agora com 17 pontos, podendo perder posição no fechamento da rodada, nesta segunda-feira, quando Coritiba e Sport se encaram no Paraná.

Reencontro marcado

Atlético e Botafogo voltam a se enfrentar ainda neste mês. Os clubes são rivais na Copa do Brasil. No dia 26, no Rio de Janeiro, fazem o jogo de volta pelas quartas de final. O primeiro duelo teve vitória mineira por 1 a 0. Pelo Brasileirão, o Galo volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Santos no Independência. No mesmo dia, o Botafogo faz o clássico com o Fluminense, no Maracanã.

Atlético empatou com o Botafogo no Nilton Santos (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O time

Para o jogo deste domingo, o técnico Roger Machado, após avaliações físicas com a comissão técnica, decidiu preservar no começo da partida o armador Cazares e o atacante Fred. O zagueiro Gabriel, com fadiga muscular, nem viajou para o Rio de Janeiro. Otero, com entorse no tornozelo esquerdo, foi vetado na sexta-feira, assim como o atacante Luan, que está com edema na coxa esquerda. Um retorno importante foi o do lateral-direito Marcos Rocha, recuperado de lesão na coxa esquerda, sofrida há 40 dias.

Marlone põe Galo em vantagem

Uma das caras novas no time do Atlético, Marlone procurou mostrar serviço, principalmente com finalizações de fora da área. A primeira, aos nove minutos, parou nas mãos do goleiro Jefferson, que voltou à meta do time após mais de um ano parado tratando de lesão. A segunda, aos 22 minutos, foi para as redes. O armador limpou a jogada e bateu firme. A bola desviou em Emerson Silva e tirou as chances de defesa do goleiro: 1 a 0.

O Atlético já tinha tentado antes com Elias, também arrematando de fora da área, com nova intervenção de Jefferson. Com a vantagem, faltou ao Galo mais tranquilidade para construir os contra-ataques. O time chegou nas proximidades da área, mas não acertou o passe final.

Defensivamente, o Alvinegro, que teve os jovens Matheus Mancini e Bremer na zaga, não deu muitas chances ao Botafogo. Os cariocas até acharam espaço para avançar, mas também tiveram dificuldades para furar o bloqueio final. Foram duas as melhores oportunidades. Aos 29 minutos, com Emerson Silva, de cabeça. E aos 43, com Rodrigo Pimpão. Nessa última, o goleiro Victor fez grande defesa.

Castigo no final

O Atlético teve tudo para ampliar a vantagem logo no começo do segundo tempo. Aos três minutos, o árbitro Wilton Pereira Sampaio marcou toque de mão de Emerson Silva dentro da área. Pênalti. Rafael Moura cobrou e Jefferson defendeu.

Não parou por aí. O volante Yago recebeu duas bolas na área em ótimas condições. Na primeira, preferiu cruzar e a defesa cortou. Na segunda, chutou e Jefferson pegou.

O Galo voltou a dar espaços ao Botafogo. A bola rondou a área em diversos momentos, mas os cariocas continuaram sem concluir com perigo. Entre os 19 e os 28 minutos, o técnico do Atlético, Roger Machado, fez três mudanças. Saíram Rafael Moura, Marlone e Yago para as entradas de Fred, Cazares e Adilson.

O Galo teve excelentes chances para fazer o segundo. Cazares foi lançado, invadiu a área driblou o marcador, mas dividiu a bola com Jefferson, aos 43 minutos. Fred estava livre do lado. Três minutos depois, foi a vez de Robinho, cara a cara com o goleiro, errar. O castigo veio aos 47 minutos. Matheus Mancini fez pênalti em Marcos Vinícius. Roger cobrou, Victor defendeu, mas na sobra, o atacante do Botafogo não perdoou: 1 a 1.

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(Fonte: Super Esportes / Repórter: Rodrigo Fonseca)

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