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Menina de 11 anos é atropelada ao descer de ônibus escolar em Jequitinhonha

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Uma estudante de 11 anos foi atropelada por uma motocicleta ao descer de um ônibus escolar, na manhã desta quarta-feira (05/07/2017), em Jequitinhonha (MG). Segundo a polícia, ela pegou carona no veículo, que presta serviço para a prefeitura da cidade, e foi atingida pela moto ao atravessar uma avenida.

O motorista do ônibus contou aos militares, que levava estudantes da zona rural para a escola, quando a menina acenou pedindo carona. O condutor disse ainda que a garota estava indo para outra escola e ele a deixou nas proximidades.

A estudante foi levada por terceiros pra um hospital, onde permanece internada. O motociclista e o motorista do ônibus foram ouvidos e liberados.

O que diz a prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Jequitinhonha e a Secretaria Municipal de Educação lamentaram o ocorrido e informaram que estão oferecendo todo o suporte a vítima, que teve escoriações leves e passa bem. Ainda segundo a nota, o responsável pela rota terceirizada foi notificado e o fato será apurado. “É expressamente proibida carona em veículos de transporte escolar e os alunos devem ser deixados, obrigatoriamente, na porta da escola pelos condutores”, diz.

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(Fonte: G1 Vales)

2 COMENTÁRIOS

  1. Sebastião Nunes dos Santos
    Transporte Escolar, por toda região, transformou-se em Transporte Público Municipal. Até quando as autoridades continuarão inertes? Na cidade de Jequitinhonha não é diferente, tais irregularidades já foram levadas ao conhecimento do Conselho da Criação e do Adolescente, Ministério Público Estadual e Federal e nada de solução e até agora, somente lamentável acidente! Faço minhas, as palavras do poeta: " Tô vendo tudo, tô vendo tudo Mas fico calado, faz de conta que sou mudo Um país que crianças elimina Que não ouve o clamor dos esquecidos Onde nunca os humildes são ouvidos E uma elite sem Deus é quem domina Que permite um estupro em cada esquina E a certeza da dúvida infeliz Onde quem tem razão baixa a cerviz E massacram-se o negro e a mulher Pode ser o país de quem quiser Mas não é, com certeza, o meu país Um país onde as leis são descartáveis Por ausência de códigos corretos Com quarenta milhões de analfabetos E maior multidão de miseráveis Um país onde os homens confiáveis Não têm voz, não têm vez, nem diretriz Mas corruptos têm voz e vez e bis E o respaldo de estímulo incomum Pode ser o país de qualquer um Mas não é com certeza o meu país Um país que perdeu a identidade Sepultou o idioma português Aprendeu a falar pornofonês Aderindo à global vulgaridade Um país que não tem capacidade De saber o que pensa e o que diz Que não pode esconder a cicatriz De um povo de bem que vive mal Pode ser o país do carnaval Mas não é com certeza o meu país Um país que seus índios discrimina E as ciências e as artes não respeita Um país que ainda morre de maleita Por atraso geral da medicina Um país onde escola não ensina E hospital não dispõe de raio - x Onde a gente dos morros é feliz Se tem água de chuva e luz do sol Pode ser o país do futebol Mas não é com certeza o meu país Tô vendo tudo, tô vendo tudo Mas, fico calado, faz de conta que sou mudo Um país que é doente e não se cura Quer ficar sempre no terceiro mundo Que do poço fatal chegou ao fundo Sem saber emergir da noite escura Um país que engoliu a compostura Atendendo a políticos sutis Que dividem o Brasil em mil Brasis Pra melhor assaltar de ponta a ponta Pode ser o país do faz-de-conta Mas não é com certeza o meu país Tô vendo tudo, tô vendo tudo Mas, fico calado, faz de conta que sou mudo".