Com nove reservas, o Cruzeiro abriu mão de dar sequência ao bom futebol que havia apresentado no segundo tempo da derrota por 1 a 0 para o Corinthians e no empate por 3 a 3 com o Grêmio, pelas últimas duas rodadas da Série A. Em jogo letárgico, a Ponte Preta fez valer a condição de mandante e derrotou a Raposa por 1 a 0 na noite desta quinta-feira, no Moisés Lucarelli. O único gol do duelo foi marcado por Lucca, de pênalti, ainda na etapa inicial.
Surpreendentemente, o suspenso Mano Menezes, que assistiu ao duelo de um camarote, optou por poupar oito jogadores nesta quinta-feira – Ezequiel, Diogo Barbosa, Lucas Romero, Ariel Cabral, Robinho, Thiago Neves, Alisson e Rafael Sobis. O Cruzeiro ainda teve Murilo entre os defensores, já que Leo foi expulso na última rodada da Série A. Kunty Caicedo e Fábio foram os únicos titulares escalados. Com os suplentes, o time celeste foi desorganizado, desempenhou um futebol burocrático e completou o terceiro jogo sem vitória no Campeonato Brasileiro.
Depois do duelo em Campinas, o Cruzeiro retorna ao Mineirão para receber o Coritiba, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O compromisso, que marcará a estreia do novo uniforme da Raposa, está marcado para o próximo domingo, às 16h. Os ingressos já estão disponíveis para os torcedores. A Ponte, por sua vez, volta a entrar em campo dentro de seus domínios, em embate diante do Palmeiras, também no domingo, às 16h.
Cruzeiro e Ponte Preta disputaram jogo sonolento (Foto: Site Oficial do Cruzeiro)
O jogo
Depois de protagonizar um dos melhores duelos do Campeonato Brasileiro, o empate por 3 a 3 com o Grêmio, no Mineirão, o Cruzeiro foi personagem de um jogo sofrível na noite desta quinta-feira. Sonolento, o embate entre Ponte Preta e Raposa (com nove jogadores reservas) teve sua primeira finalização apenas aos 36 minutos, quando o atacante Lucca sofreu pênalti infantil de Lennon, cobrou e abriu o placar do Moisés Lucarelli. 1 a 0. Antes disso, muitos erros de passe e pouquíssima inspiração de lado a lado.
Ainda que em marcha lenta, o início da etapa final mostrou alguma movimentação. Pelo Cruzeiro, Elber foi quem tomou mais iniciativa aproveitando a deficiência de marcação da Ponte Preta no lado direito. O camisa 23 foi o responsável pela primeira finalização, aos 8’. Aranha fez defesa importante. Três minutos depois, nova chegada perigosa da equipe celeste. Ábila recebeu lançamento, escorou de peito para Rafael Marques, mas o atacante se desequilibrou no momento da finalização.
Diante de um domínio ofensivo e maior volume de jogo do Cruzeiro, Sidnei Lobo, substituto de Mano no banco, mudou quase ao mesmo tempo duas peças de ataque. Promoveu a estreia de Sassá e trocou Ramón Ábila por Rafael Sobis. Apesar das novidades, o desempenho seguiu muito tímido, longe do que poderia ser caso os titulares tivessem recebido oportunidades desde o início da partida. O jogo, que certamente estará na lista dos piores da competição nacional, caminhou para o fim de forma melancólica.
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(Fonte: Super Esportes / Repórter: Tiago Mattar)