Após uma semana de trocas de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a China admitiu nessa sexta-feira (14) que uma guerra pode “começar a qualquer momento” na região.
“Existe a sensação de que o conflito pode começar a qualquer momento. Acho que todas as partes envolvidas devem manter alta a vigilância sobre essa situação”, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
Demonstrando o apoio da China para qualquer tentativa de diálogo, o chanceler comentou ainda que, em uma eventual guerra entre EUA e Coreia do Norte, certamente “não haverá vencedores”.
“Pedimos para todas as partes pararem com as provocações e ameaças e não permitirem que a situação se torne irreparável ou fora de controle”, disse Wang em uma coletiva de imprensa com o chanceler francês, Jean-Marc Ayrault. A imprensa chinesa informou que os voos entre Pequim e Pyongyang operados pela Air China serão suspensos a partir de segunda-feira.
Apesar do pedido de paz chinês, a troca de ameaças entre os dois países continuaram nessa sexta-feira (14). O Exército da Coreia do Norte informou nessa sexta-feira (14) que “devastará impiedosamente” os Estados Unidos se Washington decidir atacar, num momento em que grupo de porta-aviões norte-americano se dirige à região em meio a temores de que os norte-coreanos possam conduzir um sexto teste de armas nucleares.
“Nossa ação mais dura contra os Estados Unidos e suas forças navais será tomada de forma tão impiedosa, de modo que os agressores não sobreviverão”, disse em comunicado a agência de notícias oficial KCNA, citando o Exército. O comunicado da agência, citando o recente ataque aéreo americano contra a Síria, afirma que o governo do presidente Donald Trump “entrou em um caminho de ameaças abertas e chantagem” para a Coreia do Norte.
Depois de lançar na última quinta-feira a “Mãe de todas as bombas” no Afeganistão, os EUA estão prontos para lançar um ataque preventivo com seu aparato militar caso tenham certeza de que a Coreia do Norte fará um novo teste nuclear, segundo disseram altos funcionários de Inteligência do país. Segundo os funcionários de Inteligência ouvidos pela NBC, os EUA posicionaram dois destróiers capazes de lançar mísseis Tomahawk, os mesmos que atingiram recentemente uma base militar na Síria. Um destes navios está a cerca de 500km de onde estariam sendo conduzidos os preparativos para um teste nuclear iminente.
Os EUA também estariam com um aparato pronto na ilha de Guam, no Pacífico. Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, disse que o regime de Kim Jong-un é “um problema que será atendido”.
Desfile militar na Coreia do Norte (Foto: ED Jones/AFP/Reprodução O Tempo)
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(Fonte: O Tempo)
Parece uma piada que a Coreia comunista vai aguentar um ataque Americano, apesar de só terem guerra na cabeça, não são pário. Esse lunático tem que ser banido da face da terra, não tem lugar pra ele.