VEREADORES NO DF
Na próxima terça-feira (11), uma comitiva de 22 vereadores de Montes Claros estará no Distrito Federal, onde se reunirá com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para pleitear a viabilização das barragens de Congonhas e de Jequitaí, demandas antigas da região norte-mineira, que sofre com a escassez de água devido aos rigores da seca. A comitiva estará acompanhada do diretor do Dnocs, Guilherme Ramos, da presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, do presidente da Anater, Valmisoney Jardim, e de deputados estaduais e federais do Norte de Minas. Os vereadores norte-mineiros também visitam o Ministério da Saúde para buscar mais recursos para o município, e o Congresso Nacional, onde entregará à Comissão da Reforma da Previdência uma moção da Câmara Municipal de Montes Claros contrária ao projeto.
CERRADO EM PAUTA NA CÂMARA
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove, na próxima terça-feira, uma audiência pública para discutir a situação das veredas no cerrado brasileiro. O requerimento do Deputado Zé Silva (SD/MG) foi inspirado na reportagem especial do jornal Estado de Minas que apresentou a realidade de uma região que sofre com a degradação, quase irreversível em algumas áreas, onde não há mais água e nem vegetação. Participam da audiência os jornalistas Luiz Ribeiro e Alexandre Guzanshe; o coordenador da Área Técnica de Manejo de Bacias da Emater/MG, Maurício Fernandes; Fernando Brito, Chefe de Gabinete da Codevasf/MG; a pesquisadora da Unimontes, professora Maria das Dores Magalhães Veloso; e o prefeito de Urucuia, Rutílio Eugênio Cavalcanti.
CEDENDO À PRESSÃO
O presidente Michel Temer autorizou o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PSB-BA), a fazer mudanças na proposta do governo. Temer pede só para que a idade mínima de 65 anos para se aposentar não seja alterada. Maia explicou que cinco pontos vão ser modificados, como na regra de transição, a aposentadoria para professores, trabalhadores rurais e policiais e de pensão por morte, por exemplo. A mudança é, na verdade, uma saída estratégica, já que o presidente Temer sabe que a proposta tem pouca chance de ser aprovada como está no texto original.
PMDB NA GANGORRA
Nada é muito definido quando se trata de Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Mas as relações entre os líderes do governo são o que o DF tem de mais efêmero. Um bom exemplo é a relação dos peemedebistas, presidente Michel Temer e o senador Renan Calheiros, que até outro dia eram companheiros e, agora, vivem trocando farpas. Nesta semana, Renan disse que o presidente Temer passa impressão de que não tem para onde ir e que se continuar como está, “o governo vai cair para um lado e o PMDB para o outro”. Em resposta, o presidente Temer rebateu dizendo que Renan sempre “vai e volta” nas opiniões sobre o governo e que “não pode ficar brigando com quem não é presidente”. A estratégia de Temer é isolar Renan Calheiros na bancada do PMDB.
DJAVAN NO DF
O Centro de Convenções Ulysses Guimarães recebe, neste sábado, um dos grandes mestres da musica popular brasileira. O cantor e compositor Djavan apresenta o show ‘Vidas pra contar’, nome também do seu 20º álbum de estúdio. O show já foi apresentado aos brasilienses no passado e volta com ingressos esgotados e expectativa de recorde de público no auditório máster do Centro de Convenções.
FIM DA PARCERIA
Vivendo uma crise sem precedentes, os Correios anunciaram que vão encerrar o contrato de patrocínio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). As duas entidades tinham vínculo desde 1991, o mais duradouro do esporte olímpico nacional. A CBDA é suspeita de desviar R$ 40 milhões em recursos. Coaracy Nunes e mais três dirigentes da confederação foram presos ontem. Nunes está no comando da entidade desde o final da década de 1980.
TROCA DE ‘GENTILEZAS’
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (7) que está “ansioso” para prestar depoimento ao juiz federal Sergio Moro, no processo em que o responde por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Lula disse que será uma oportunidade para finalmente “saber qual a acusação e a prova” que o juiz tem contra ele. No ano passado, Moro chegou a emitir uma nota de esclarecimento, onde explicou que as medidas investigatórias que tem adotado visam apenas o esclarecimento da verdade e lamentou que as diligências tenham levado a confrontos em manifestação políticas inflamadas. A verdade que esse tango está longe acabar e ainda vai render muita troca de ‘gentilezas’.
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