As obras de saneamento básico nos municípios de Bocaiuva e Ponto Chique, no Norte de Minas Gerais, serão retomadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O órgão ainda autorizou o reinício da construção do entreposto de mel de Bocaiuva. Ao todo, serão investidos R$ 6,3 milhões que vão beneficiar 40 mil pessoas.
A rede de esgoto em Bocaiuva terá 2,6 mil metros de extensão com 365 ligações intradomiciliares. Já em Ponto Chique terá rede coletora e interceptor de 18,3 mil metros, 804 ligações intradomiciliares. A previsão é de que as obras sejam concluídas em 240 dias após a assinatura das ordens de serviço.
O sistema de Bocaiuva compreende investimento de R$ 2,9 milhões e beneficiará 36,5 mil habitantes do município. No de Ponto Chique também alcançam cerca de R$ 2,9 milhões e permitirão acesso a saneamento a 2,9 mil habitantes do município.
Rede de esgoto em Bocaiuva terá 2,6 mil metros de extensão (Divulgação)
Conservação dos recursos naturais
A Codevasf investiu até hoje no âmbito do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco cerca de R$ 1,8 bilhão na implantação de sistemas de esgotamento sanitário. As ações promovem a recuperação e a conservação hidroambiental da bacia, melhoram as condições sanitárias locais e contribuem para a conservação dos recursos naturais e para eliminação de focos de poluição. A atuação da Codevasf em obras e ações de revitalização na bacia do São Francisco integram os esforços do governo federal no setor e estão sendo reforçadas no âmbito do Plano Novo Chico.
“A retomada dessas obras de esgotamento em Bocaiuva e Ponto Chique já faz parte do Novo Chico, lançado em agosto do ano passado pelo presidente Michel Temer. São mais recursos para todos os estados que fazem parte da bacia hidrográfica. Só no estado de Minas, nos últimos anos, foram investidos mais de R$ 122 milhões em revitalização”, destacou a presidente da Codevasf.
Apicultura
Já o Entreposto de Mel em Boacaiuva vai immpulsionar a apicultura na região. O espaço será voltado para o recebimento, classificação e industrialização do produto e seus derivados. Os investimentos somam R$ 494 mil, sendo R$ 400 mil do Programa Nacional do Crédito Fundiário do MDSA e R$ 94 mil do Ministério da Integração Nacional (MI).
O entreposto estimula a organização social e cooperativa dos apicultores, com a melhoria das condições socioeconômicas das famílias dos produtores, e promove o uso sustentável dos recursos naturais.
Expectativa
O aumento da produção e a agregação de valor ao mel são alguns resultados esperados pelos apicultores da região – com essa ação, devem ser beneficiados em torno de 500 produtores. A expectativa, com a conclusão do entreposto, é que sejam produzidas, anualmente, 1.000 toneladas de mel, que hoje atinge as 300 toneladas por ano.
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(Fonte: Portal Brasil)